"NÓS DA GUINÉ-BISSAU ,NÃO VAMOS DESISTIR".
VAMOS COMBATER OS GOLPISTAS E TRAIDORES DA PÁTRIA.
ELES SÃO VIGARISTAS ,BANDIDOS,MAFIOSOS E SEM PROJECTO NENHUM PARA A GUINÉ-BISSAU.
TCHARLES PANAQUE
Bandeira da Guiné-Bissau | |
Caso Roberto Ferreira Cacheu | ||
Guiné-Bissau: Ministro da Presidência do Conselho de Ministros ouvido na Procuradoria-geral da República
Bissau – O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Vaz, foi ouvido na Procuradoria-geral da República. Trata-se do primeiro político e membro do actual Governo escutado no âmbito do processo de investigação sobre o alegado desaparecimento do deputado guineense Roberto Ferreira Cacheu, acusado de participar na tentativa de golpe de Estado de 26 de Dezembro.
Fernando Vaz, que recentemente proferiu discursos sobre o caso, ao ponto de levar jornalistas e diplomatas ao local onde se aludiu que o deputado teria sido enterrado, foi ouvido hoje na qualidade de declarante, revelou o ministro à saída da sessão de audição.
«Estou aqui na qualidade declarante, não de suspeito, não de uma outra condição, somente como declarante», referiu, dizendo ainda que não podia indicar aquilo que disse ao magistrado detentor do processo, sob alegação de segredo de justiça. Fernando Vaz manifesta-se, por outro lado, disponível para voltar mais vezes ao Ministério Público, caso for solicitado, tendo se prontificado a colaborar com a justiça para o apuramento dos factos que destapem a verdade sobre o caso. O caso que remota ao ano passado e foi recentemente despoletado pela família e mais tarde encarado pela justiça, que já começou a ouvir as pessoas consideradas directa ou indirectamente cruciais na investigação em curso. Sobre esta situação, a actual direcção dos Serviços de Informação de Estado deteve, por algumas semanas, antigos responsáveis da mesma estrutura, sob acusação de envolvimento na morte do deputado. O caso assumiu outro rumo e outra natureza de investigação devido ao Ministério Publico, que segundo dados disponíveis, tem em agenda a audição de um dos membros da família de Roberto Ferreira Cacheu. |
Bandeira da Guiné-Bissau | |
LUSOFONIA | ||
Afastamento de embaixadores acreditados na UE | ||
Guiné-Bissau: Serifo Nhamadjo em guerra diplomática com comunidade internacional
Bissau – Manuel Serifo Nhamadjo, Presidente de transição, dispensou esta quinta-feira, 9 de Agosto, quase todos os embaixadores na Guiné-Bissau, acreditados, na sua maioria, junto dos países da União Europeia.
Com esta medida, Nhamadjo abriu, assim, mais uma vaga de guerra diplomática com a comunidade internacional, cuja autoridade foi apenas reconhecida pela CEDEAO.
Em decreto presidencial, o chefe de Estado em regime transitório, disse ter ouvido o seu Governo para anunciar o afastamento do embaixador Alfredo Lopes Cabral como representante da Guiné-Bissau junto do Governo da Bélgica. Para Portugal, Serifo Nhamadjo comunicou o fim da missão diplomática do embaixador Faly Embalo junto do Governo português. Pela França, Hília Garez Gomes Lima Barber foi igualmente afastada das suas funções, enquanto que o embaixador Arafam Ansu Camará foi destituído como representante da Guiné-Bissau junto do Governo da República Popular da China. A nível das Nações Unidas, Serifo Nhamadjo nomeou cumulativamente como embaixador da Guiné-Bissau junto do Governo de Angola, Manuel Maria Monteiro Santos (Manecas), e representante permanente da República da Guiné-Bissau junto das Organizações das Nações Unidas, substituindo desta função João Soares da Gama. Além da substituição do representante da Guiné-Bissau junto da ONU, Serifo Nhamadjo não indicou os nomes para ocupar as funções dos embaixadores exoneradas para a Bélgica, Portugal, França e China. |
Troca de experiências e novos conhecimentos. Isso resume um pouco a vinda de africanos ao Tocantins. O estudante Cipriano Luis Pereira, que veio de Guiné-Bissau, e está no Estado desde 2009 estudando o curso de Engenharia de Alimentos na Universidade Federal do Tocantins (UFT), disse que a experiência de morar em Palmas tem sido positiva e de fácil adaptação. Atualmente, na capital, moram africanos de cinco países diferentes, totalizando 27 pessoas.
“Adaptei-me com facilidade no Tocantins. O que mais sinto é a saudade família que está no meu país, mas vim com o propósito de estudar e adquirir novos conhecimentos/experiência, além de contribuir com o desenvolvimento do Tocantins por meio das nossas culturas, comidas típicas, esportes, palestras, seminários e até mesmo conversas entre amigos (diferenças de línguas). As gírias brasileiras são bem diferentes das africanas. Queremos mostrar a nossa cultura como de fato é, e não como a mídia, muitas vezes, mostra”, conta Cipriano.
Questionado sobre os problemas sociais da África, apresentados pela mídia (imprensa), com um continente movido pela fome, miséria, desnutrição, Cipriano afirma que nem tudo é real e que é necessário conhecer, de fato, a atual situação de muitos países daquele continente. “Dificuldades existe como em qualquer outro lugar do mundo. Em termos de ensino é universal a falta de incentivo do governo”, conta.
Sobre a mudança “radical” em sua vida, Cipriano conta que atualmente gosta da cidade. “Gosto de Palmas/Tocantins, ainda é uma cidade bem tranquila, mas o desenvolvimento da cidade tem sido crescente e consequentemente aumentará a violência. Aqui temos muitos amigos, o pessoal nos acolheu muito bem. Com essa experiência aprendi a respeitar as pessoas e a admirá-las”, frisa.
O estudante Aires Paulo Pedro Panda, é da Angola e está no Tocantins desde 2009 e cursa Administração na UFT; ele conta que encontrou no Brasil um povo acolhedor, que vive o momento, mas que conheceu também brasileiros preconceituosos. “A experiência tem valido a pena, passamos por muitas dificuldades, inclusive para locar uma casa. Mas estamos sabendo lidar com essas situações. Tudo é um grande aprendizado”, argumenta Aires.
o girassol |