segunda-feira, 18 de junho de 2012

GUINÉ-BISSAU:O PAIGC,O 1º MINISTRO CARLOS GOMES J E MANUEL SATURNINO DA COSTA ESTÃO CRUELMENTE A SEREM ATACADOS POR "CÃES RAIVOSOS".ESTES CÃES NÃO QUEREM SABER NADA DA SOBERANIA QUE PERDEMOS.É MUITO TRISTE.

GUINÉ-BISSAU

18-06-2012 16:06Guiné-Bissau
São Tomé reafirma condenação ao golpe militar e exige segunda volta das eleições 

Bandeira de São Tomé e Príncipe
Bandeira de São Tomé e Príncipe

São Tomé - O Governo são-tomense reafirmou hoje (segunda-feira) a sua condenação ao golpe militar na Guiné-Bissau e a exigência do regresso à normalidade constitucional e da realização da segunda volta das eleições presidenciais.

  
Num comunicado de imprensa enviado hoje à Lusa, o Governo do arquipélago reafirma que defende a materialização de "todas as resoluções da CPLP adoptadas nas suas reuniões ministeriais extraordinárias de Abril e Maio deste ano, em Lisboa" bem como da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 18 de Maio.

  
O executivo são-tomense defende ainda que a comunidade internacional deve agir para repor a normalidade constitucional na Guiné-Bissau, lembrando nomeadamente a tolerância zero a golpes de Estado, consignada no Acto Constitutivo da União Africana. 

  
O comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios estrangeiros são-tomense marca o fim de quatro dias de visita do primeiro-ministro deposto guineense, Carlos Gomes Júnior, a São Tomé e saúda também a posição da União Europeia e do parlamento europeu contra o golpe de estado na Guiné-Bissau e que exigem a reposição imediata da ordem constitucional.

  
O Governo são-tomense presta ainda homenagem à missão militar angolana na Guiné-Bissau (Missang), que entretanto já abandonou o país, "pelo importante papel que desempenharam no quadro dos esforços que a comunidade internacional tem feito no sentido de ajudar a Guiné-Bissau a dispor de uma forças de defesa e segurança republicanas e modernas".

  
O comunicado refere ainda que Carlos Gomes Júnior denunciou que "a situação na Guiné Bissau é grave e perigosa".

  
"Tende a agravar-se devido à forma como alguns Estados da sub-região da África Ocidental vêm lidando com a situação, culminando na nomeação, contrariamente à decisão da comunidade internacional, de um Presidente da República e de um governo interinos", disse.

  Angolapress