sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

G.BISSAU

FERNADO VAZ É UM "VELHACO" DIFÍCIL DE CONTER.NÃO É IMPOSSÍVELTcharles Panaque

G.BISSAU

nota:SITUAÇÃO IRRITANTE.DESORDEM TOTAL NO PAÍS.Tcharles Panaque

Diretor da PJ guineense recusou-se a prender ministro suspeito no caso TAP

 

O diretor-geral da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau recusou-se a prender o ministro do Interior, acusado pelo Ministério Público de responsabilidades criminais no embarque forçado dos 74 sírios com passaportes falsos num voo da TAP, disse o PGR guineense.
Uma nota de esclarecimento público assinada pelo Procurador-Geral da República guineense, Abdú Mané, refere que o diretor da PJ, Armando Namontche, incorreu num crime de desobediência a uma ordem judicial pelo que vai ser instaurado um processo disciplinar.
O ministro do Interior, António Suca Ntchama, foi ouvido no Ministério Público a 23 de dezembro, mas o seu advogado sempre afirmou aos jornalistas que o seu constituinte não recebeu nenhum despacho para que saiba qual a sua situação depois da audiência nem se está a sujeito a alguma medida de coação.
O Procurador guineense esclarece que ficou demonstrado nos autos que o ministro do Interior, demissionário mas que continua em funções, foi considerado pelo Ministério Público como sendo o autor dos crimes de que é acusado.
Suca Ntchama é apontado como tendo cometido «conduta ilegal» ao ordenar o embarque forçado de 74 sírios no aeroporto de Bissau com passaportes falsos para Lisboa, onde acabariam por pedir asilo político a Portugal.
Lusa

G.BISSAU


Fernando Vaz é um artista... Desde o golpe de Estado de Abril de 2012 que tem sido o mais feroz crítico das posições assumidas pelo Governo português, por vezes até num estilo grosseiro. "A TAP tem também culpas neste processo", insiste. Evidentemente. Perante a ameaça proferida por um ministro -- repito, um ministro -- de que o avião ficaria retido em Bissau, a resposta razoável, está mesmo a ver-se, era aceitar a retenção do aparelho no local, com o transtorno que isso causaria à empresa e aos passageiros. Isto cabe na cabeça de alguém?
Um "incidente comercial", diz ele. Pois claro. Um incidente comercial com o envolvimento directo, nessa qualidade, de um ministro. Como é que alguém poderia pensar, ou caracterizar, o assunto como um incidente diplomático, ainda que um ministro tenha exigido o embarque?
Um artista, este Fernando Vaz...
PAULO GORJÃO