quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

                          JUÍZO!

"
O GUINEENSE TEM DE APRENDER A VIVER COM O SEU SALÁRIO.QUEM GANHA 50 FCFA  E GASTA 150 FCFA,PARA ALÉM DE CRIAR PROBLEMAS À SI PRÓPRIO,CRIA  AOS OUTROS E AO PAÍS."
AMIGO,VIVA A SUA VIDA COM O SEU "SALÁRIO" E EVITE DE CRIAR PROBLEMAS A SI ,AO SEU VIZINHO E AO SEU PAÍS.TPanaque

G.BISSAU


 TROPAS FAZEM O SOL E A CHUVA 


"O problema central na Guiné-Bissau é e continua a ser as Forças Armadas. Eles fazem o sol e a chuva. Não dizer isto com frontalidade, é estar a iludir-nos", afirmou à agência Lusa Eduardo Costa Dias, antropólogo e professor do Centro de Estudos Africanos do ISCTE.   

Para este especialista, as Forças Armadas guineenses continuam a ser o "principal foco de instabilidade" no país. E sem essa instabilidade, defendeu Costa Dias, a transição para um Estado democrático, alicerçado no progresso económico e social, e no respeito pela ordem constitucional, não será possível na Guiné-Bissau.   

"É primordial tomar medidas contundentes para resolver, de uma vez por todas, o problema que existe no seio das Forças Armadas guineenses, já que esse é um problema de fundo. Caso contrário, o futuro da Guiné-Bissau continuará adiado", vincou.   

No entender de Costa Dias, só ultrapassando os desafios de ordem política e institucional será também possível lançar as bases para o desenvolvimento socio-económico da Guiné-Bissau, ao delinear objectivos estratégicos a médio e longo prazos.   

"Sem resolver antes as questões da segurança, da estabilidade política e da impunidade que parece reinar no país, dificilmente se conseguirá avançar com isso paralelamente", afirmou.   

A Guiné-Bissau vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado em Abril de 2012 que depôs os dirigentes eleitos. A maior parte da comunidade internacional não reconhece os dirigentes de transição e cancelou todos os apoios.   

Organizada pela diáspora guineense em Portugal, a primeira conferência sobre a Guiné-Bissau, que hoje (quarta-feira) tem lugar em Lisboa, vai abordar questões como a vigente ordenação política no país, os desafios da construção do Estado de direito e as recorrentes rupturas constitucionais, sem nunca perder de vista o "devir guineense".   

Em comunicado, a organização da iniciativa lembra que esse "devir guineense" tem sido "impedido e protelado por interesses geo-estratégicos e pela encruzilhada de interesses que o permeiam e impedem a afirmação do Estado de direito democrático".   

Os guineenses em Portugal pretendem discutir ainda questões como as múltiplas pertenças identitárias; o papel da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Africana (UA), União Europeia (UE) e ONU ou a questão do narcotráfico.  

Outros temas a debater são, segundo a organização, os grandes planos de investimento e as suas repercussões económicas, sociais e financeiras na sub-região ou a exploração dos recursos naturais.ANGOP

G.BISSAU

"O PRS TEM POUCO TEMPO PARA SE DISTANCIAR-SE DE  NDINHO,E UM TEMPO SUFICIENTE DE SE PREPARAR PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.SERIA UMA BOA DECISÃO."TPanaque