quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

G.BISSAU


"A Policia Judiciária guineense tem sido alvo de uma «guerra fria» vinda do exterior. Desde a era de Carlos Gomes Júnior, mediante a actual estrutura militar liderada pelo General António Indjai, os agentes da PJ são considerados «hostis» aos «interesses obscuros» de alguma força oculta, de certa forma considerados muito envolvidos em actos ilícitos.
As linhas de investigação dos agentes da Policia Judiciária (PJ) sobre determinadas matérias, nomeadamente ligadas ao crime organizado, apresentam, no final de contas, pessoas ligadas a estruturas pesadas do poder militar e civil. Tanto assim é que, num dos registados casos, três agentes da PJ que estavam a seguir uma pista para uma eventual operação de narcotraficantes, sob perseguição perigosa de homens armados disfarçados, foram obrigados atravessar a fronteira para o lado da Guiné Conakry, país vizinho, onde ficaram por algum tempo temendo represálias de morte.

Isto, adicionado à captura e consequente tortura de um agente da PJ no princípio de 2013 por parte de homens fardados, só porque alguém ligado a um regimento militar teria recebido uma notificação para responder a uma queixa interposta naquela instituição policial, e o agente encarregue do processo acabou por ser vítima de rapto e espancamento, sem que houvesse alguma responsabilização judicial ou administrativa.

Estes são dois, de entre vários outros casos, que deixam directamente os agentes da PJ em «lençóis» arriscados e sob cruzadas ameaças oriundas de fora.

Aliás, isto ficou uma vez mais provado recentemente, quando a PJ estava a ouvir indivíduos supostamente envolvidos no espancamento do ministro de Estado, dos Transportes e das Telecomunicações, Orlando Mendes Viegas, e apareceu um grupo de pessoas com uniformes policiais e da Guarda Nacional envolvendo-se com o Director Nacional da Policia Judiciaria e os seus agentes, retirando à força as pessoas que estavam a ser ouvidas naquele instante, no âmbito do citado processo.

«Um oficial da Brigada de Intervenção Rápida (BIR) agrediu física e verbalmente o director da PJ e ameaçou-o de morte juntamente com a família. Nesse mesmo dia, um colega nosso foi espancado pelos agentes da Guarda Nacional à frente do nosso portão. Eles encontravam-se ali para um eventual resgate das pessoas que estavam a ser ouvidas na nossa sede, caso fossem ordenadas as suas detenções», referiu uma fonte policial.

«Não quero citar nomes devido a questões de segurança. Mas, desde a abertura desse inquérito, o de espancamento do ministro Viegas, a PJ tem estado sob ameaças de assalto por outras forças. A Polícia de Ordem Pública (POP) e a Guarda Nacional (GN) não querem ver a PJ e os seus efectivos. Andam sempre a importunar o nosso trabalho», concluiu a mesma fonte.

O cenário descrito acontece no exacto momento em que a PJ guineense enfrenta dificuldades de funcionamento das mais críticas na sua recente história operacional. Sem combustível regular para abastecer as viaturas, condição indispensável pera efectuar diligências e operações de terreno.

Conforme uma fonte da PJ, tem havido dificuldades na emissão de notificações, devido à escassez de resmas», referiu um alto responsável da PJ, para quem técnica e operacionalmente não se pode processar qualquer matéria investigativa e, em consequência, «como se pode então combater a criminalidade?».

«Nós somos parente pobre e mal-amado do Governo», rematou este alto responsável na hierarquia da PJ guineense, que não hesitou em afirmar que a situação laboral da PJ vai «de mal a pior», isto em face de constantes agressões estratégicas de grupos de narcotraficantes contra a Guiné-Bissau.

O mais recente caso aconteceu este sábado, 25 de Janeiro, quando um grupo de homens da Guarda Nacional (GN), afectos ao Grupo de Intervenção Rápida (GIR) do Ministério do Interior, retirou à força dos agentes da PJ em serviços de Piquete no Aeroporto de Bissau, um indivíduo que se suspeitava ter ingerido e estar a transportar cápsulas de cocaína para a Guiné-Bissau. As cápsulas seriam depois, conforme o «modus operandi» deste grupo, retiradas do estomago ou do intestino do suspeito, sem qualquer processo criminal pois os homens fardados da GN aproveitam o produto para outros canais de tráfico.

Neste último cenário houve duras e escandalosas agressões no Aeroporto entre as duas forças, sendo que o Grupo «mafioso» da GN apoderou-se do suspeito para a habitual extracção das cápsulas ingeridas.

São estes entre vários outros cenários, que marcam o quotidiano dos agentes da PJ na Guiné-Bissau, que assim colocam as suas vidas em risco e sem qualquer tipo de protecção política, catapultando uma onde de desmotivação no seio da corporação policial."
B.Digital

G.BISSAU

BATALHA CAMPAL DENTRO DO PRS

Abel Incada foi eleito o candidato do Partido da Renovação Social (PRS) às eleições Presidenciais de 16 de Março, destronando Ibraima Sory Djalo, que reagiu negativamente ao resultado.
Abel Incada era, até aqui, um dos vice-Presidentes da Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços. Foi eleito com 79 votos a favor, contra os 29 de Ibraima Sory Djalo, um dos veteranos fundadores do partido e Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP). Na corrida estavam também o empresário Baltazar Alves Cardoso e Jorge Malu, antigo Presidente da ANP.

Aparentemente revoltado com a escolha de Abel Incada como candidato oficial do PRS às Presidenciais que se avizinham, Ibraima Sory Djalo disse que o resultado tem uma «base tribal» bem patente.

«Estou de acordo com o acto eleitoral em si, mas foi uma escolha meramente tribal porque Abel Incada não estava contemplado na corrida», assegurou o actual Presidente da ANP.

Em consequência, Ibraima Sory Djalo disse que não vai aliar-se ao PRS nestas eleições. Contudo, descartou a possibilidade de concorrer às Presidenciais de forma independente ou de apoiar outra figura.

Numa primeira reacção, o empresário Abel Incada prometeu, em caso de vitória, ser um Presidente que vai pugnar-se pela separação de poderes e pautar-se pela justiça e unidade nacional.

«Os guineenses devem ter a união, pois sem a união não haverá paz e estabilidade. Aliás, durante a luta de libertação nacional, Amílcar Cabral promoveu uma cultura de união, onde não se sentia o divisionismo tribal ou religioso», referiu o candidato oficial do PRS às Presidenciais de 16 de Março.

Alberto Nambeia, Presidente do PRS, afirmou que não há vencidos nem vencedores, apelando à tolerância e compreensão de Ibraima Sory Djalo face ao cenário que envolveu a escolha de Incada.

Nambeia lembrou ainda que a «regra» democrática foi a expressão máxima e, por isso, apelou ao envolvimento político de todos os dirigentes e militantes do partido, congregando-se à volta do seu candidato.

B.Digital

G.BISSAU

nota:É MELHOR ADIAR AS ELEIÇÕES PORQUE AINDA NÃO FORAM CRIADAS CONDIÇÕES PROPÍCIAS.TPanaque

"Neste momento já foram registrados, segundo o Ministro, pouco mais de 657 mil eleitores.

Muito Bom resultado, só que algumas zonas ainda refletem preocupação, como é o caso de:

-- Ilhas de Canhabaque e Uno no Arquipélago dos Bijagós,

-- Setores de Bigene e Ingoré na Região de Cacheu,

-- Círculos 28 e 29 no Setor Autónomo de Bissau e,

-- Algumas Tabancas da Região de Biombo."

            BATISTA TÉ (MINISTRO)
fonte:Progresso Nacional

G.BISSAU

149.934 MIL FORA DO BARCO !


"Mais de 149 mil eleitores guineenses continuam ainda por inscrever, quando faltam menos de 48 horas para o final do processo de recenseamento eleitoral.
Do total de 810.961 eleitores previstos em todo o território nacional e diáspora, falta ainda recensear 149.934 cidadãos.

Os dados foram revelados esta quinta-feira, 30 de Janeiro, pelo Director-geral do Instituto Nacional de Estatística, Carlos Costa, que integra o grupo de trabalho do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).

De acordo com este responsável, a situação é mais crítica ao nível da capital do país, Bissau, com destaque para os círculos eleitorais 25, 28, 27 e 29, respectivamente.

Ao nível do interior a região de Tombali, sul da Guiné-Bissau, apresenta igualmente dificuldades, em particular nos Sectores de Quebo, Casine e Bedanda.

Nas regiões de Bafatá e Gabu, as sedes regionais apresentam os mesmos problemas nesta zona leste do país, como também a região de Biombo, em Blon, Quisane e Ondame.

Para contornar esta situação, o responsável anunciou que vão ser utilizados os materiais provenientes de outros locais que já tenham concluído os trabalhos nas suas respectivas áreas.

Entretanto o Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, reúne-se esta sexta-feira, 31 de Janeiro, com Governo e representantes de partidos políticos para decidir o prolongamento do recenseamento, por mais dois ou cinco dias, de forma a atingir o número máximo de pessoas que ainda não tenham sido inscritas."

B.Digital

G.BISSAU

O PRS COMETEU UM GRANDE ERRO EM NÃO ESCOLHER O ALBERTO NAMBEIA COMO CANDIDATO.TPanaque
nota:ADIAR OU NÃO ??? PARA MIM,SERIA  MELHOR ADIAR.TPanaque

"Os 19 partidos políticos da Guiné-Bissau representados no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) concordam com a eventual alteração da data das eleições Gerais, marcadas para 16 de Março.
A posição foi tornada pública esta quarta-feira, 29 de Janeiro, em conferência de imprensa pelo porta-voz do colectivo de partidos políticos do GTAPE, Bacar Queita.

A eventual alteração da data só deverá ocorrer baseada em razões técnicas e não políticas, devido, por exemplo, aos problemas internos que dominam a agenda política de alguns partidos.

Segundo Bacar Queita, para haver eleições os problemas técnicos terão que ser esgotados, condição sem a qual o processo não pode ter êxito.

Sobre o recenseamento, que deveria terminar esta sexta-feira, 31 de Janeiro, o colectivo de partidos políticos representados no GTAPE deixou algumas críticas que assentam no fraco engajamento do Governo liderado por Rui Duarte Barros, do qual resultou a obstrução do processo.

Bacar Queita denunciou ainda que a escassez de materiais em várias brigadas de recenseamento está a suscitar desânimo e irritação nas pessoas que já se inscreveram mas que ainda não receberam os seus cartões.

Nesta perspectiva, os 19 partidos apelaram ao órgão encarregue de realizar o recenseamento eleitoral no sentido de aumentar o nível de informação junto das populações sobre o processo ainda em curso.

Desde o início do recenseamento eleitoral, a 1 de Dezembro, têm sucedido inúmeras críticas à forma como o processo está a ser conduzido pelos órgãos encarregues, tendo mesmo o recém-criado Movimento Patriótico Guineense interposto uma acção junto do Tribunal Regional de Bissau, para sujeitar o GTAPE a prestar informações claras aos guineenses.

Na última segunda-feira, 27 Janeiro, o Presidente de transição admitiu, numa visita ao GTAPE, a possibilidade de aumentar o prazo de recenseamento para que todos os cidadãos com idade de votar possam ser inscritos, sem, no entanto, se alterar a data de ida às urnas, prevista para 16 de Março."

Iancuba Danso



fonte:B.Digital

G.BISSAU

                            FORÇA KI PINTCHA FORA

"A declaração de António Indjai de “tolerância zero” ao narcotráfico é muito interessante, pois coloca duas questões. Ou o general, enquanto traficante, fica de fora dela; ou Indjai, enquanto traficante, elimina as concorrências existentes e mesmo as prováveis.
A resposta, talvez seja esta última, a acreditar no último caso conhecido relacionado com o narcotráfico, avançado pelo Bissau Digital, que se reporta ao passado sábado, “quando um grupo de homens da Guarda Nacional (GN), afectos ao Grupo de Intervenção Rápida (GIR) do Ministério do Interior, retirou à força dos agentes da PJ em serviços de Piquete no aeroporto de Bissau, um indivíduo que se suspeitava ter ingerido e estar a transportar cápsulas de cocaína para a Guiné-Bissau. As cápsulas seriam depois, conforme o ‘modus operandi’ deste grupo, retiradas do estômago ou do intestino do suspeito, sem qualquer processo criminal, pois os homens fardados da GN aproveitam o produto para outros canais de tráfico”.
O Bissau Digital acrescenta que “houve duras e escandalosas agressões no Aeroporto entre as duas forças, sendo que o grupo ‘mafioso’ da GN apoderou-se do suspeito para a habitual extracção das cápsulas ingeridas”. Acrescentou o braço direito do candidato Bá Quecuto: djumbleman na balisa de bás.
Este episódio é revelador do estado de coisas, ou melhor, do descalabro a que chegou o nosso País, em que até uma força que tanto resistiu ao tráfico de droga, vê agora os seus homens a querer obter proveitos do narcotráfico. Por aqui se percebe a advertência de Indjai: tráfico e proveitos só para ele e seus homens, os tais que mandou ao aeroporto buscar o traficante. Claro que convém não dar grande destaque a este caso, e como bem sabem, para o ofuscar, o djambacós Indjai fez surgir um outro caso.
Já que há algum tempo estão de candeias às avessas, que tal fazer sair a informação de um desvio por parte do procurador Batatinha. Já há muito que se sabe este não é flor que se cheire, mas já que está queimado, que tal queimá-lo ainda mais! Acusá-lo de desviar o valor de uma apreensão também no Aeroporto Osvaldo Vieira, de um indivíduo que transportava no estômago (não droga), mas 43 notas de 500 euros, três notas de 200 euros, oito notas de 100 euros, quatro notas de 50 euros, uma nota de 20 euros, uma nota de 10 euros e uma nota de 5 euros, totalizando 23.135 euros”.
Ao que parece, quando saiu, o dinheiro já vinha separado pelo valor das notas, cintado e carimbado. Questionado, Abdú Mané, de penico na mão, confirmou que o dinheiro vinha perfumado e que o vinha ajudar a acabar de pagar a casa que (ele) tinha comprado na Amadora, perto do Centro Comercial BABILÓNIA!"
fonte:Pasmalu