quarta-feira, 21 de novembro de 2012

GUINÉ-BISSAU : OS BALANTAS ESTÃO A ASSASSINAR CIDADÃOS DE OUTRAS ETNIAS NA GUINÉ

OS BALANTAS ESTÃO A PERSEGUIR, ESPANCAR E A ASSASSINAR CIDADÃOS GUINEENSES DE OUTRAS ETNIAS.
PESSOAS SÃO  RAPTADAS EM SUAS CASAS OU NOS LOCAIS DE TRABALHOS E DEPOIS LEVADAS PARA LOCAIS INCERTOS, ONDE SÃO ESPANCADAS ATÉ A MORTE.
OS RESPONSÁVEIS PELOS ACTOS SÃO ANTÓNIO INJAI,ARTUR SANHA E KUMBA IALA.

GUINEENSES OS BALANTAS ESTÃO A COMETER CRIMES DE SANGUE NA GUINÉ. É PRECISO AGIR.

GUINÉ-BISSAU : BASTA !!!...BASTA!!!...BASTA!!!

                                                          

"GUINEENSES!!!,...NÃO PODEMOS CONTINUAR A VIVER COMO AVESTRUZ NO NOSSO PRÓPRIO PAÍS."

"AVESTRUZ,É O ANIMAL MAIS MEDROSO DA NATUREZA.
O AVESTRUZ É TÃO MEDROSO QUE ATÉ SE ASSUSTA COM UMA BORBOLETA.
CHEGA ATINGIR 65 KM/H A FUGIR. MAS ,QUANDO NÃO HÁ SAÍDA,ELE ESCONDE A CABEÇA EM UM BURACO NA TERRA."

GUINEENSES!!!....CHEGA DESSA PRÁTICA.CHEGOU A HORA DE ENFRENTAR OS BALANTAS,"OLHO POR OLHO E DENTE POR DENTE" E COM TODAS ARMAS QUE TÊM NAS MÃOS.NINGUÉM NASCE MILITAR E NEM COM COLETE A PROVA DE BALA.
JÁ NÃO É SEGREDO PARA NINGUÉM AS REAIS INTENÇÕES DOS BALANTAS,PESSOAS QUE NÓS SEMPRE CONSIDERAMOS COMO IRMÃOS MAS INFELIZMENTE ELES PENSAM DOUTRA MANEIRA,AGEM DOUTRA MANEIRA E NÃO QUEREM SABER DE NADA.OS BALANTAS PELO FACTO DE PARTICIPAREM NA LUTA ARMADA EM MAIOR NÚMERO QUE AS OUTRAS ETNIAS,PENSAM QUE TÊM MAIS DIREITO NA GUINÉ QUE OUTROS.É MENTIRA!!!...O PAÍS É NOSSO E NINGUÉM TEM MAIS DIREITO QUE OS  OUTROS. É BOM QUE TODOS SAIBAM DISSO.EU,Tcharles Panaque,SOU GUINEENSE, E TENHO POR OBRIGAÇÃO DE RESPEITAR QUALQUER PESSOA COM A NACIONALIDADE GUINEENSE SEM OLHAR PARA OUTROS COMPONENTES.
TEMOS QUE ENFRENTAR OS BALANTAS ,UTILIZANDO TODOS OS MEIOS POSSÍVEIS E IMPOSSÍVEIS PARA TRAVA-LOS.É OBRIGAÇÃO DE QUALQUER CIDADÃO QUE QUER VIVER LIVRE NA SUA PRÓPRIA TERRA.

NA 1ª FASE DA "BATALHA, QUE SOMOS OBRIGADOS A TRAVAR CONTRA OS "BALANTAS," VAMOS RECORRER  AO ISOLAMENTO (TERRORISMO PSICOLÓGICO):

1-NÃO SENTAR COM OS "BALANTAS" A MESMA MESA.

2-NÃO CONVIVER COM "BALANTAS" EM QUALQUER QUE SEJA EVENTO.

3-QUEM É CASADO COM UMA BALANTA, É COMEÇAR JÁ A PREPARAR O DIVORCIO

                       Tcharles Panaque
                                                           

GUINÉ-BISSAU :RAPA TCHIGA TÔTIS


Indjai i Médi

Percebe-se agora o silêncio dos últimos dias entre os golpistas e interinos…O chefe do Golpe está a sentir que foi longe de mais na inventona de Outubro, ao assassinar a torto e a direito grande número de felupes, uns militares e outros simples estudantes que viviam em Bissau.
Ele sabe bem que com Felupes não se brinca. É um povo tranquilo que se auto-isola para não ter conflitos com ninguém. Só que não admite faltas de respeito e ataques venham eles de onde vierem e custem o que custarem.
No passado deram sempre mostras de grande valentia e coragem nunca aceitandolebsimentus di ninguin!
Depois da inventona os felupes revoltaram-se e reuniram-se para preparar a resposta. Receberam mensagens de solidariedade de outros povos: mandingas, mandjacos e fulas.
Foi feita uma aliança e juramentada (ê darma!) contra os ladrões de vacas…
Face ao crescendo da revolta e da sua organização no terreno, Indjai, com as pernas a tremer decide convocar hoje em Suzana os régulos felupes para uma sessão de cumpu combersa.
Ele nem sabe o que o espera! Cá se fazem, cá se pagam!!!
Para os felupes chegou-se a um momento de “olho por olho, dente por dente”.
Os felupes não vão recuar. Mexeram com a sua Dignidade.
Agora é só sentarem-se e esperar.Pasmalu

GUINÉ_BISSAU: UM ACTO HERÓICO


Nota:


"O GRUPO DE JOVENS QUE ATACARAM O PGR DA GUINÉ-BISSAU NO CENTRO COMERCIAL BABILÓNIA NA AMADORA,PARA MIM SÃO CONSIDERADOS HERÓIS.ELES CUMPRIRAM O SEU PAPEL COMO CIDADÃOS GUINEENSES QUE SÃO, ATACANDO OS CRIMINOSOS ,VIGARISTAS,MAFIOSOS,BANDIDOS QUE ESTÃO A AFUNDAR O PAÍS SEM OLHAR PARA OS MAIS JOVENS E A POPULAÇÃO EM GERAL".


      "VOCÊS SÃO HERÓIS E DEVEM CONTINUAR A VOSSA LUTA PARA GARANTIR O VOSSO FUTURO QUE ESTÁ SERIAMENTE AMEAÇADO." Tcharles Panaque



Fire on Babylon


Há cerca de um mês, Abdú Mané, o PGR da Guiné-Bissau esteve em Lisboa, e caiu no erro de ir ao centro comercial Babilónia, na Amadora. Para azar do PGR, um grupo de jovens guineenses atentos topou-o, caindo-lhe logo em cima. Uma testemunha ocular contou hoje, ao ditadura do consenso, o dissabor por que passou o novo PGR (e advogado dos familiares de Helder Proença, Baciro Dabó entre outros, assassinados em 2009 por militares), Abdú Mané.

"O PGR [Abdú Mané] foi duramente insultado por um grupo de jovens, que começaram por lhe chamar de golpista e depois foram mais 'além'", contou essa testemunha ao DC. Depois, quando os ânimos se exaltaram, Abdú Mané, completamente sozinho e à mercê dos rapazes que o cercavam, foi cauteloso, "acabando por optar pela fuga". "Nem os seguranças de serviço no CC Babilónia, na sua maioria guineenses, se meteram". Podia ter sido pior, portanto.

Abdú Mané, recorde-se, tem sido bastante criticado pelo facto de, em 2009, ter sido o feroz advogado, e também porta-voz, dos familiares das vítimas dos crimes de 2009, e agora, para espanto de muitos, aceita de bandeja o cargo de Procurador-Geral da República, cabendo-lhe (ao ministério Público, entenda-se) a 'investigação' desses mesmos crimes... AAS
fonte:Ditadura do consenso

GUINÉ-BISSAU: BOICOTAR O CONGRESSO DO PRS

                                 
 GUINEENSES,O CONGRESSO  DO PRS (PARTIDO DE RENOVAÇÃO SOCIAL) DE KUMBA IALA  SERÁ REALIZADO EM BISSAU DE 11 A 14 DE DEZEMBRO.
OS GUINEENSES AMANTES DA PAZ,DEVEM BOICOTAR O CONGRESSO,UTILIZANDO TODOS OS MEIOS POSSÍVEIS.
PARA MIM ,A MELHOR FORMA DE BOICOTAR O CONGRESSO DOS ASSASSINOS E GOLPISTAS,É NÃO FAZER A COBERTURA TELEVISIVA DESSE ESPECTÁCULO  É UMA "FARSA".
PORQUÊ ???
PORQUE O PLANO DE KUMBA IALA É SERVIR  DESSE CONGRESSO PARA TRANSMITIR IMAGENS ENGANADORAS A OPINIÃO  PUBLICA INTERNACIONAL E ASSIM ,CONSEGUE LEGITIMAR-SE.
DEPOIS DO CONGRESSO KUMBA IALA ,VAI UTILIZAR ESSA LEGITIMIDADE PARA PRA:

1-PERSEGUIR

2-ESPANCAR

3-ASSASSINAR OS SEUS ADVERSÁRIOS POLÍTICOS

4-O PIOR DE TUDO, É ELE UTILIZAR ESSA LEGITIMIDADE,PARA ASSALTAR AO PODER  CORRENDO COM SERIFO NHAMADJO. 

          ESTAMOS ATENTOS!!!
    

GUINÉ-BISSAU: VERGONHA NACIONAL

NOTA:
PARA MIM,ESTE SENHOR NÃO TEM NADA NA CABEÇA E NEM SEQUER FEZ 4ª CLASSE.SÓ ASSIM É QUE DELFIM  SILVA PODE SER CONSIDERADO.

1-SR. "MEDÍOCRE",COMO É QUE SE CHAMA O PRESIDENTE DE CADA UM DOS  PAIGCês ???

2-SR.MEDÍOCRE, O SENHOR É CAPAZ DE NOS DIZER O LOCAL ONDE FICA SITUADO A SEDE DE CADA UM DOS DOIS PAIGCês ???

3-SR.MEDÍOCRE,ESTES DOIS PAIGCês ESTÃO REGISTADOS NO SUPREMO TRIBUNAL DA GUINÉ-BISSAU OU NÃO ???

4-SR.MEDÍOCRE OS DOIS PAIGCês ESTÃO REGISTADOS NA CNE (COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES) OU NÃO???

"DELFIM,TU JÁ TENS IDADE PARA TER JUÍZO E DEIXA DE PASSAR O SEU TEMPINHO A REVELAR A SUA "IGNORÂNCIA ". ESTA TUA  FORMA  DE VER AS COISAS É DE QUEM ANDA A VENDER PEIXE E NÃO DE UMA PESSOA QUE SE CONSIDERA UM QUADRO SUPERIOR."

COMO É QUE O PAÍS PODE AVANÇAR COM ESSE 

TIPO DE INTELECTUAIS ??? 

ALGUÉM QUE JÁ FOI MINISTRO,QUE JÁ FOI 

DIRECTOR DO LICEU NACIONAL .  Tcharles  Panaque



Inclusão exclusiva!
 Se os dois PAIGCês - o PAIGC do governo e o PAIGC do parlamento - não se mostrarem capazes de se entender sobre o caminho que o partido deve trilhar, então, pode crer o leitor que o “diálogo necessário” será um diálogo altamente improvável, quase impossível. Segundo tudo leva a crer, para o PAIGC parlamentar esse PAIGC do governo não é propriamente o PAIGC merecedor de sua confiança política, uma vez que, do seu ponto de vista, esses quadros do PAIGC que estão no Governo deveriam ser excluídos, isto é, afastados e substituídos por outros quadros do PAIGC mais puros.   Para o PAIGC-parlamentar a única luta (pela Guiné-Bissau e pela democracia) é essa disputa renhida pelos lugares - na mesa do parlamento e no governo - nada mais. Parece incrível, mas é isso mesmo.  
Custa assim tanto ao PAIGC-parlamentar homologar ex post o PAIGC- governamental  comosua parte (parte do mesmo partido) no governo de Transição e, desse modo,  viabilizar o funcionamento do parlamento -, custa-lhe assim tanto fazer um tal “sacrifício” paranormalizar o processo de normalização  política, normalizar o retorno  progressivo à ordem constitucional, evitar derrapagens de consequências imprevisíveis na Transição -, assumindo, e muito bem,  que uma tal política de transição seria útil para todos,  incluindo obviamente para o próprio PAIGC que nada perderia com isso antes pelo contrário? Como é que ainda não perceberam isso? Se o PAIGC-parlamentar não fôr capaz de confiar nos seus camaradas do PAIGC que estão no Governo de Transição, na presente conjuntura política em que a palavra-chave é exactamente a confiança, pergunta-se, quem vai poder (também) confiar nesse PAIGC parlamentar? Quem vai acreditar que esse PAIGC parlamentar não continua até hoje a mando do primeiro-ministro deposto, quem? Não me parece ser bom caminho essa coisa de querer incluir-se (o PAIGC parlamentar) mediante a exclusão dos outros (do PAIGC do governo).
Diálogo não é brincadeira      
Dialogar não é apenas falar, falar, falar, sem um compromisso partilhado para dialogicamente (cooperativamente) buscar resultados  consensuais,  o que é bem diferente de se arrastar num “dialogar” sem fim à vista, sem resultados, do tipo de “dialogar por dialogar”. Apesar dos discursos que apelam ao diálogo, a verdade é que o diálogo tarda a arrancar, os guineenses começam a ficar cansados, a fadiga cresce, a esperança vai se perdendo pouco a pouco. As pessoas até já perguntam : afinal serve para quê esse parlamento que temos? Servem para quê esses (tantos) Deputados da Nação? Chegar a esse ponto de fazer tais perguntas não é propriamente um bom sinal e, pior ainda, pode ser um mau sinal, um mau augúrio, um sinal de fadiga como já frisei.   
Escutem o filósofo, por favor
Peço que, por uns breves momentos, se deixem guiar por um filósofo ainda vivo, talvez o mais notável dos filósofos do século XX, o alemão Jurgen Habermas. O que ele nos vai dizer logo a seguir não é propriamente algo que particularmente nos diga respeito,  pois duvido da legitimidade de extrapolar, sem mais nem menos, suas lições sobre a “ética da discussão” para o contexto político guineense de hoje em dia. Em todo o caso,  podemos sempre aprender mais qualquer coisa com as palavras de um sábio se soubermos escutá-lo com atenção e abertura de espírito. O filósofo do “agir comunicativo” refere-se ao “conteúdo normativo das pressuposições da argumentação” da maneira como se segue : 
(a)    Inclusividade: nenhuma pessoa capaz de dar uma contribuição relevante pode ser excluída da participação;
(b)    Distribuição simétrica das liberdades comunicativas: todos devem ter a mesma chance de fazer contribuições.    
(c)    Condição de franqueza: o que é dito pelos participantes tem de coincidir com o que pensam.
(d)    Ausência de constrangimentos externos ou que residem no interior da estrutura da comunicação: os posicionamentos na forma de “sim” ou “não” dos participantes quanto a pretensões de validade, criticáveis, têm de ser motivados pela força de convicção de argumentos convincentes.”     
Quem é que, ouvindo esses conselhos tão sábios, não sentiu que eles soam aos seus ouvidos quase como se fossem imperativos, exactamente como “pressupostos inevitáveis” para um debate sério, construtivo, realmente republicano, quem é que não sentiu isso? Se valeu alguma coisa ter trazido até aos leitores do Nô Pintcha passagens de um pensador tão ilustre como Habermas, então, eu acredito que aprendemos com o pensador, e, assumido isso, poderemos certamente criar um  ambiente mais adequado ao diálogo político guineense, insisto, se formos capazes de respeitar aqueles pressupostos éticos de uma discussão a sério tal como ele (Jurgen Habermas) no-los ensinou.
Autoridade moral
Na noite de 1 de Novembro, vi na TV o presidente da República de Transição e gostei de o ter visto assim a promover um diálogo “inclusivo”, passe o pleonasmo, incluindo participantes institucionais aparentemente certos, ou seja, reunindo partes que parecem ser indispensáveis para desatar o nó (“pâ dismantchâno situaçon” em bom crioulo) : o PAIGC e o PRS, tendo como observador uma representação do Estado Maior General das Forças Armadas.
Ainda assim, do meu ponto de vista, sente-se a falta de uma representação, digamos assim, da “autoridade moral”, e que, se for convidada para a mesa do diálogo,  preencheria ali o papel de observador atento (com direito a palavra, e que sempre poderia discretamente aconselhar), representação essa que teria a vantagem de não ser parte politicamente interessada, devendo,  por isso mesmo, guiar-se pelos interesses superiores do Estado e não por interesses político-partidários de uns ou de outros.      
Mas não basta reunir os sujeitos “indispensáveis” à volta de uma mesa,  uma vez que, além disso, eles tem de querer trabalhar juntos, saber trabalhar juntos, fazer reciprocamente as cedências que forem necessárias para viabilizar a transição política. Temos de perguntar : os partidos com assento parlamentar -  principalmente o PAIGC e o PRS - vão conseguir pôr-se à altura do desafio político de serem responsáveis qualificados da Transição Política? O que acha o leitor disso?
Tristeza
Do encontro atrás referido, que decorreu sob o alto patrocínio do Presidente da República, já transpirou para o exterior a lamentável imagem de que as delegações dos dois principais partidos parlamentares (PAIGC e PRS) nem sequer conseguiram estabelecer uma agenda mínima para começar a trabalhar a sério - seis meses depois do 12 de Abril!  Bastou, aliás, ouvir as declarações dos dois chefes de delegação proferidas à saída do referido encontro - eles disseram coisas diametralmente opostas -,  para o mais optimista dos observadores começar a perder esperança. Nem conseguiram “combinar” acerca do conteúdo e o tom a que ambos deveriam transmitir aos guineenses (na comunicação social) de modo a não desanimar uns e outros, de modo a mostrar a todos aqueles que nos observam que a Guiné-Bissau ainda tem partidos políticos dedicados, ainda tem quadros políticos competentes, infelizmente, nada disso conseguiram passar para a sociedade, antes pelo contrário. É muito triste.
Delfim da Silva