terça-feira, 23 de outubro de 2012

GUINÉ-BISSAU: OS "CARAS DE PAU" E GRANDES "VIGARISTAS".Tcharles Panaque. vejam a história...


O Governo de transição da Guiné-Bissau condenou hoje o espancamento por militares de dois líderes políticos do país e prometeu identificar e castigar os agressores.

Em conferência de imprensa em Bissau, o ministro da Presidência do conselho de ministros e porta-voz do Governo de transição, Fernando Vaz, afirmou que o executivo "é completamente alheio às detenções e espancamento" de Silvestre Alves e Iancuba Indjai, líderes do Partido da Solidariedade e Trabalho (PST) e do Movimento Democrático Guineense (MDG), respetivamente.
"Ao tomar conhecimento das detenções ilegais e do espancamento de políticos, nomeadamente dos doutores Silvestre Alves e Iancuba Indjai, o Governo de transição vem posicionar-se face aos graves atropelos que se têm verificado, violando flagrantemente um preceito constitucional que é a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos", afirmou Fernando Vaz.
"O Governo de transição condena publicamente tais atos de atropelo da liberdade e da integridade física dos cidadãos no exercício dos seus direitos políticos consagrados na nossa Constituição da Republica", acrescentou o porta-voz do Governo.
Iancuba Indjai foram raptados segunda-feira por soldados, espancados e mais tarde largados no mato.
Os dois políticos foram recolhidos por populares e transportados para hospitais onde se encontram em tratamento médico. Ambos têm sido críticos em relação ao comportamento dos militares desde o golpe de Estado de 12 de abril passado.
O ministro da Presidência do conselho de ministros prometeu que o Governo irá identificar os agressores dos dois políticos e apresentá-los à justiça para serem responsabilizados pelos seus atos.
"O Governo exorta os órgãos competentes a prosseguirem com a investigação o mais urgente possível a fim de se apurar sobre os envolvidos que terão de responder pelos seus atos, pondo desta forma fim ao espírito de impunidade que tem caracterizado a justiça guineense", defendeu Fernando Vaz, realçando o desconhecimento do executivo pelo sucedido.
"O Governo informa que é totalmente alheio a este ato de brutalidade física e refuta-o com veemência", declarou ainda Vaz, classificando os espancamentos aos dois dirigentes como sendo um ato de instabilidade e de confusão no país.
Na madrugada de domingo, um grupo de homens armados tentou tomar pela força o quartel dos para-comandos, uma unidade de elite das forças armadas da Guiné-Bissau, tendo resultado seis mortos dos confrontos, todos do grupo assaltante.
A informação foi prestada pelo governo de transição, que diz que o grupo era comandado pelo capitão Pansau N´Tchama e acusa Portugal, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e o primeiro-ministro guineense deposto, Carlos Gomes Júnior, de envolvimento no ataque.

GUINÉ-BISSAU: "SONHAR,FAZ PARTE DA VIDA." Tcharles Panaque. vejam a história...


'Governo de transição' reivindica "extradição" de Carlos Gomes Jr.


O governo de Guiné-Bissau exigiu ontem que Portugal extradite o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que se encontra exilado em Lisboa e é acusado de envolvimento no ataque de domingo passado contra o quartel militar dos "Boinas Vermelhas". "O governo de transição (de Guiné-Bissau) reivindica do governo de Portugal a extradição urgente do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, acusado de envolvimento no ataque contra a base dos "Boinas Vermelhas", disse em declarações aos meios de comunicação o porta-voz do governo, Fernando Vaz. A Guiné-Bissau, além disso, acusa Portugal e à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pelo ataque, que deixou pelo menos sete mortos, na maioria membros do comando responsável pela investida. AAS

GUINÉ-BISSAU: SÃO SELVAGENS E MUITO VIOLENTOS...AUTÊNTICOS ANIMAIS.