sábado, 9 de junho de 2012

EURO 2012:DERROTA PORTUGUESA POUCO SOFRIDA EM BISSAU ÀS ESCURAS


Euro2012: Derrota portuguesa pouco sofrida em Bissau às escuras
Paulo Resendes c/Lusa, a 09-06-2012 22:37:00
Este artigo já foi lido 144 vezes0
partilhar no facebook partilhar no twitter partilhar por mail subscrever rss mais...
A derrota de Portugal frente à Alemanha no Europeu de futebol foi esta noite pouco sofrida em Bissau, por falta de acesso a canais televisivos que transmitissem o jogo e a crónica falta de luz.
Em Bissau, os canais mais vistos são a RTP-África e a TGB (Televisão da Guiné-Bissau), mas nenhum deles transmitiu o jogo. Ainda assim, portugueses e guineenses, sobretudo os segundos, procuraram os poucos cafés que preenchessem os dois requisitos básicos: ter gerador e ter televisão com mais canais.

Foi assim no Bar Djabaté, especialista em assados, com dezenas de guineenses de pé, longe das mesas (para assim não ter de consumir) a ver o jogo e a torcer por Portugal. Ainda gritaram ''golo'' quando Pepe quase meteu, perto do intervalo, ainda discutiram se a bola teria entrado ou não, mas, de resto, o jogo foi visto quase em silêncio.

O mesmo no Ponto de Encontro, outro café com televisão, apinhado de guineenses ''portugueses'' e tranquilos. E nem quando a luz se foi durante alguns minutos se incomodaram, sabendo que era só o tempo de ligar o gerador.

No Oporto, outro restaurante de Bissau, a afluência foi pouca. Na mesa do centro, o cônsul da Alemanha, tranquilo, parecendo mais interessado no ''pica-pau'' e na cerveja. Mas tinha ''claque''. Do lado de fora um pequeno grupo de guineenses festejou ruidosamente o golo alemão. O cônsul ainda lhes fez um gesto de agradecimento e voltou ao ''pica-pau''.

A Adega do Loureiro foi o restaurante mais português de Bissau. Gritou-se, utilizou-se largamente o português vernáculo, bebeu-se cerveja (portuguesa) e comentou-se, no fim, a injustiça do resultado.

Nos quatro locais onde a agência Lusa assistiu ao jogo, com exceção do pequeno grupo ''alemão'' no Oporto, foi por Portugal que se torceu. Não é de estranhar na Guiné-Bissau, onde são conhecidas as preferências pelos clubes portugueses da população, incluindo os dirigentes políticos.

A noite de Bissau é demasiado escura para se perceber por quem torciam os outros guineenses, sentados à porta de casa, agarrados aos pequenos rádios. Embora não seja difícil adivinhar.
Programa Da Jornada:
- Sexta-Feira, 8 De Junho De 2012
Polónia – Grécia, 1-1
Rússia – Rep. Checa, 4-1
- Sábado, 9 De Junho De 2012
Holanda – Dinamarca, 0-1
Alemanha – Portugal, 1-0
- Domingo, 10 De Junho De 2012
Espanha – Itália, 17:00
Rep. Irlanda – Croácia, 19:45
- Segunda-Feira, 11 De Junho De 2012
França – Inglaterra, 17:00
Ucrânia – Suécia, 19:45

GUINÉ-BISSAU:GOVERNO ANGOLANO CONCLUI RETIRADA DAS FORÇAS DA MISSANGA NA GUINÉ-BISSAU


Missang
Governo angolano conclui retirada das forças da Missang na Guiné Bissau 


 
Luanda - O Governo angolano anunciou hoje, em Luanda, que concluiu a retirada integral e completa das forças da Missang do território da República da Guiné Bissau.
 
Segundo um comunicado do Governo angolano, chegado à Angop, o processo incluiu a retirada completa por via marítima e aérea de todos os efectivos militares, assim como todo o equipamento e técnica militar da Missang.
 
De acordo ainda com o documento, a retirada, concluída às 12h de hoje, foi o culminar da decisão unilateral tomada pelo Governo angolano, na eminência de previsíveis alterações político-constitucionais que se consumaram com o golpe de estado militar a 12 de Abril de 2012 na Guiné Bissau.
 
"Apesar de não ter sido concluído o programa previsto no acordo e no protocolo, por razões alheias à sua vontade, o governo angolano retirou a Missang com a firme e inequívoca convicção de dever cumprido", lê-se na nota.
 
Com efeito, ao manifestar o gesto de amizade e solidariedade de prestar a ajuda solicitada por um país irmão em dificuldade, Angola assumiu sempre e em todas as circunstâncias uma postura de estrito respeito pela independência, soberania, integridade territorial e não ingerência nos assuntos internos da Guiné Bissau.
 
 
O documento acrescenta que a Missang soube preservar a atitude de equidistância em relação a todas as partes e de não ingerência nos assuntos internos da Guiné Bissau, mantendo a frieza necessária, mesmo perante as provocações inusitadas daqueles que pretendiam justificar a ilicitude dos seus actos.
 
Assim sendo, o Executivo angolano louva a chefia, os efectivos e o pessoal administrativo da Missang, a quem exprime o seu reconhecimento pela dedicação e espírito de missão com que cumpriu exemplarmente o seu dever.
 
O governo angolano agradece o povo guineense pelo acolhimento fraterno e hospitalidade que reservou à Missang durante a sua estadia na Guiné Bissau.
 
A Missang foi estabelecida ao abrigo de um protocolo assinado entre os ministros da Defesa dos dois países, complementar a um acordo governamental ratificado pelas Assembleias Nacionais de Angola e da Guiné Bissau, no âmbito da ajuda de Angola ao Programa de Reforma das Forças Armadas Guineenses.
 
O programa, que foi interrompido, inclui a reparação de quartéis militares e esquadras policiais, a reorganização administrativa, a formação técnica e adestramento militar, bem como a formação de efectivos em instituições de ensino militar e policial em Angola.

GUINÉ-BISSAU:ÚLTIMOS MILITARES ANGOLANOS DEIXAM A GUINÉ-BISSAU


Últimos militares angolanos deixam a Guiné-Bissau


9 de Junho, 2012


Os últimos 96 militares da missão de Angola na Guiné-Bissau (Missang) deixaram hoje Bissau, pondo termo à cooperação técnico-militar do governo de Luanda.Com o fim da missão ficam também cancelados os apoios que Angola estava a dar à Guiné-Bissau, nomeadamente na construção e remodelação de infraestruturas de defesa e segurança.
«Todos os financiamentos que tinham sido preparados para o projeto militar com a Guiné-Bissau estão interrompidos», disse hoje aos jornalistas, na sede da Missang, o encarregado de negócios de Angola em Bissau, Luís dos Santos.
O governo angolano interrompeu a Missang (missão técnico-militar na Guiné-Bissau de apoio à reforma do setor de Defesa e Segurança) na sequência de atritos com as forças armadas guineenses.
É, segundo Luís dos Santos, uma «saída triste», porque acontece «num momento de grandes problemas» na Guiné-Bissau.
«A Missang esteve cá ao abrigo de um acordo entre os dois países e a sua interrupção acontece por acontecimentos políticos internos», disse o responsável, acrescentando que ainda assim a missão angolana «cumpriu o seu papel» e sai «com o sentimento do dever cumprido».
As últimas componentes da Missang, militares e material, partiram em três aviões angolanos, um Boeing e dois Ilyushin (de carga) e a saída foi supervisionada pela ECOMIB, Força da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) que está no país, na sequência do golpe de Estado de 12 de abril passado.
Gnibanga Barro, o chefe da ECOMIB, esteve no aeroporto de Bissau a despedir-se dos últimos homens da Missang.
A força angolana, constituída por cerca de 200 militares, estava num antigo hotel de Bissau, um edifício comprado pelo governo de Angola e que a partir de segunda-feira passa a ser a embaixada de Angola na Guiné-Bissau.
Lusa/SOL
Tags: LusofoniaAngola

GUINÉ-BISSAU:MEUS IRMÃOS,QUAL É O PAÍS QUE NESTE MUNDO CIVILIZADO ,DESEJA TER UM PRESIDENTE DA REPUBLICA ASSIM ???



UM AUTENTICO ANIMAL

GUINÉ-BISSAU:CONTACTO COM OS GOLPISTAS



COM OS GOLPISTAS,SÓ PODE ESTAR ABERTA UMA PEQUENA JANELA MAS PARA LHES DITAR A "REGRA DO JOGO" PORQUE MUITOS DELES PARECEM "EXTRATERRESTRE".