terça-feira, 19 de junho de 2012

COMO É QUE OS GUINEENSES PODEM RESOLVER OS SEUS PROBLEMAS SE A MAIOR PARTE DOS QUE ESTUDARAM SÃO "LEPROSOS CEREBRAIS"?


GUINÉ-BISSAU

19-06-2012 18:06
Diplomacia
Angola quer retorno da estabilidade da Guiné-Bissau 

Ministro das Relações Exteriores (ao centro) durante a palestra
Ministro das Relações Exteriores (ao centro) durante a palestra

Roma – O ministro angolano das relações exteriores, Georges Chikoti, reiterou hoje, em Roma, que a estabilidade para a Guiné-Bissau, é objecto de atenção especial por parte de Angola.

O chefe da diplomacia angolana manifestou, mais uma vez, esta preocupação durante a palestra que proferiu na sede da Sociedade Italiana para as Organizações Internacionais (SIOI) sobre a “política externa de Angola”.

A Guiné-Bissau encontra-se numa instabilidade desde que os militares levaram a cabo um golpe de Estado, em Abril de 2012, com “motivações confusas e inaceitáveis,  e por isso mesmo condenado pela ONU, União Africana e pela União Européia”. 

“No contexto da CPLP, Angola e os restantes Estados membros não poupam esforços na procura do estabelecimento de uma parceria estratégica com a CEDEAO, sob coordenação das Nações Unidas, visando trazer a estabilidade política ao país” - afirmou.

Georges Chikoti disse, por outro lado, que no âmbito da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC),  deplorou-se  a vaga de golpes de Estado que volta a assolar o continente africano.

A SADC defende para a África “exemplos concretos” que confirmam o compromisso dos estados em “virar firmemente uma página negra” na História do Continente - disse.

“Portanto, a SADC junta a sua voz aos que condenam os golpes de estado ocorridos na Guiné-Bissau e no Mali, ao mesmo tempo que saúda os esforços regionais em curso com vista a manutenção da paz, da estabilidade e do restabelecimento da ordem constitucional”, asseverou.

Nesta óptica de pensamento, o governante angolano defendeu “a via do diálogo paciente e inclusivo e da negociação” para a busca de soluções equilibradas e justas, com o apoio e a participação da União Africana e da Organização das Nações Unidas.

Mais adiante, o ministro Georges Chikoti falou da situação da seca na região do corno de África, em particular da Somália, que é igualmente objecto de preocupação de Angola.

Nesse contexto, Angola associa-se aos esforços da assistência humanitária internacional e na procura de soluções políticas que ponham fim ao conflito armado naquela parcela do continente africano - disse.

Relativamente aos acontecimentos que ocorreram na Líbia e no Egipto, o Governo angolano espera que o povo destes países possam encontrar a estabilidade a curto prazo, que passa necessariamente pelo livre exercício dos seus direitos democráticos - salientou.

Afirmou, por outro lado, que Angola continua preocupada com os fracos progressos registados na resolução do problema do Sahara Ocidental, que permanece uma importante questão na Agenda internacional.

O ministro angolano das relações exteriores referiu-se também à situação no Médio Oriente, e sobretudo nos territórios palestinianos, como um dos mais graves problemas com que a comunidade internacional se vê confrontada.

No período da manha, o ministro Georges Chikoti reuniu-se na sede da FAO, em Roma, com os embaixadores africanos na Itália com os quais passou em revista a situação prevalecente na Guiné Bissau e noutros pontos do mundo.

A SIOI, fundada em 1944, desenvolve uma actividade de formação e pesquisa sobre os temas de cooperação internacional, o desenvolvimento das relações internacionais e sobre a integração europeia.

Franco Frattini, ex-ministro dos negócios estrangeiros, do governo Berlusconi, é o presidente da SIOI, que enalteceu, na ocasão, a consolidação da democracia e estabilidade em Angola.

Hoje à noite, o ministro das Relações Exteriores oferece um coktail num dos hotéis de Roma, no qual estarão presentes membros do governo italiano, diplomatas, académicos, empresários, políticos  entre outros.

Georges Chikoti iniciou segunda-feira uma visita à Itália de três dias, no quadro do relancamento cooperacao entre os dois paises

        Angolapress

RÚSSIA

18-06-2012 14:52
Rússia
Embaixadores Africanos abordam condenação de Charles Taylor 

Angop
Reunião de embaixadores africanos na Federação da Rússia
Reunião de embaixadores africanos na Federação da Rússia

Moscovo - O Grupo de Embaixadores Africanos na Federação da Rússia, liderados por Angola, reuniram-se há dias, em Moscovo, e abordaram a condenação do ex-presidente da Libéria, Charles Taylor, pelo Tribunal Penal Internacional.
 
Durante o encontro, que se realizou na Embaixada de Angola na Federação da Rússia, na qualidade de presidente do Grupo dos Embaixadores Africanos no mês de Junho, também foi analisada a eleição do novo presidente da Comissão da União Africana.
 
A reunião foi presidida pelo embaixador de Angola na Rússia, Joaquim Augusto de Lemos, coadjuvado pelo seu homólogo da República Democrática do Congo, na qualidade de decano dos embaixadores Africanos naquela Federação, Jean Pierre.
 
Estiveram presentes, os embaixadores acreditados, assim como encarregados de negócios das missões diplomáticas.
 
Além destes assuntos, foram ressaltados aspectos relacionados com a situação na Guiné Bissau, devido ao recente Golpe de Estado.
 
A rotatividade no Grupo de Embaixadores permite um melhor conhecimento entre os países africanos, assim como uma maior troca de experiências de conhecimentos e de cooperação entre os países e povos. O próximo encontro realiza-se na Embaixada do Benim.


      Angolapress