sábado, 17 de novembro de 2012

GUINÉ-BISSAU : UM PAÍS DE TRAIÇÕES E DE MENTIRAS.


                                                "MÂO DO DIABO"

HENRIQUE ROSA CONSEGUIU TER NA SUA POSSE,A CARTA QUE SUPOSTAMENTE ,FOI ESCRITA POR CARLOS GOMES JÚNIOR.

1- COMO É QUE A CARTA FOI PARAR NAS MÃOS DELE (HENRIQUE ROSA)???

2- PORQUÊ QUE ELE PEGOU NA CARTA E FOI ENTREGAR AO ANTÓNIO INJAI 
???
3-ESTAVA A ESPERA DE UMA RECOMPENSA ???

4-ELE TINHA A CONSCIÊNCIA DE QUE ESTAVA A INCENDIAR O PAÍS ???

5-COMO É QUE ELE ESTÁ A VIVER AGORA COM A SITUAÇÃO EM QUE O PAÍS SE ENCONTRA ???

6-HENRIQUE ROSA ESTÁ NESTE MOMENTO NA GUINÉ-BISSAU DE CONSCIÊNCIA TRANQUILA OU PESADA ???
7-PARA QUÊ TODAS ESSAS MANOBRAS QUE ACABARAM DE AFUNDAR O PAÍS ??? 








A CARTA QUE  DEFLAGROU O INCÊNDIO NO PAÍS
A cópia da carta, de três páginas, é datada de 09 de abril e supostamente  assinada por Carlos Gomes Júnior no final e rubricada nas outras duas páginas.  Não tem qualquer timbre nem carimbo e é dirigida a Ban Ki-moon, secretário-geral  das Nações Unidas. 
A ser verdadeira, Carlos Gomes Júnior pede ao Conselho de Segurança  o envio de uma força de manutenção de paz, "com amplos poderes", para manter  a estabilidade política no país. 
"Com vista a se travar esta situação que ameaça a paz e a segurança  da Guiné-Bissau, com possíveis repercussões regionais, solicito que o Conselho  de Segurança, no âmbito das suas atribuições plasmadas no artigo 24., da  Carta das Nações Unidas, como órgão garante da paz e segurança internacionais,  analise, em sessão extraordinária, a situação interna da Guiné-Bissau em  resultado da não-aceitação das eleições democráticas, livres, justas e transparentes,  e delibere o envio de uma Força de Manutenção da Paz na Guiné-Bissau, com  poderes amplos", diz o documento. 
A missão teria "o propósito de manter a estabilidade política no país  e defender as conquistas democráticas que o Povo da Guiné-Bissau dificilmente  alcançou e deseja preservar, com vista ao desenvolvimento económico, social  e cultural do país". 
"Na qualidade de primeiro-ministro da República da Guiné-Bissau, venho,  em nome do Governo e no âmbito da situação de emergência que ocorre no país,  informar Vossa Excelência que a Guiné-Bissau pode vir a atravessar um novo  momento de instabilidade política interna, devido à não-aceitação dos resultados  eleitorais por cinco candidatos que concorreram às eleições presidenciais  antecipadas de 18 de março passado", começa por dizer a carta. 
Carlos Gomes Júnior, a ser real a carta, lembra depois que a comunidade  internacional considerou o processo eleitoral livre e diz que colocar em  causa as eleições pode ser entendido como uma manobra "para influenciar  negativamente os militares que, a qualquer momento, podem despoletar uma  situação desgovernada e ter implicações que afetem a paz e a segurança,  não só na Guiné-Bissau, como nos países da sub-região". 
No documento, lembra-se ainda a Ban Ki-moon que há um acordo de cooperação  assinado entre a Guiné-Bissau e Angola, no âmbito do qual está em Bissau  uma missão daquele país, a Missang, que apoia as reformas e é "fator de  estabilização político-militar no país". 
Lembra também que "devido à reação interna da ala militar", Angola decidiu  terminar o acordo e ordenar a retirada das tropas, "o que porá em perigo  a situação já grave que o país atravessa". 
"Por fim, Excelência, venho informar-lhe que a República de Angola e,  eventualmente o Brasil e o Gana, estão na disposição de integrar a tal Força  de Manutenção de Paz, que pode ainda ser integrada por outros países da  CEDEAO e de outras regiões, desde que tal força seja aprovada pelo Conselho  de Segurança em conformidade com a Carta e os propósitos da Organização  das Nações Unidas", conclui o documento. 
Este alegado pedido de Carlos Gomes Júnior foi um dos motivos apontados  pelos militares para justificarem o golpe de Estado que levaram a cabo na  quinta-feira. 
"Perante o cenário, não podíamos ficar de braços cruzados à espera de  uma força expedicionária do exterior para um país que não está em guerra",  referiu o porta-voz do autointitulado Comando Militar guineense, Daba Na  Wana. 
Lusa

NOTA:SERÁ QUE FOI O PRÓPRIO CARLOS GOMES JÚNIOR É QUE  ESCREVEU ESTA CARTA ???