domingo, 27 de janeiro de 2013

G.BISSAU

CEMGFA DO SENEGAL EM BISSAU


O novo Chefe do Estado Maior das Forças armadas do Senegal está de visita esta segunda feira, 28 de Janeiro, a Bissau, ocasião para passar revista à tropa senegalesa que participa na força de alerta da CEDEAO na Guiné Bissau.

Com efeito, o general senegalês, Mamadu Sow, chefe do estado maior general das Forças armadas do Senegal, inicia esta segunda feira, 28 de Janeiro, uma visita de dois dias à Guiné Bissau, a convite do seu homólogo guineense, general António Indjai.

Esta força de mais de 600 homens foi constituída pelos países membros da CEDEAO, por ocasião do golpe de estado de abril do ano passado na Guiné Bissau.

O Senegal disponibilizou cerca de 200 homens para esta força, designadamente médicos militares que estão a dar consultas no hospital militar de Bissau.RFI

                    Auschwitz(POLÓNIA)

Mais de 1,1 milhões de pessoas foram mortas neste campo da morte criado especialmente para aniquilar representantes de "raças inferiores" e oponentes políticos dos nazistas. Entre as vítimas há cerca de 900 000 judeus, perto de 140 000 polacos e aproximadamente 23 000 ciganos. Desde 1947 na área do antigo campo de concentração, funciona o museu, realizando investigações que, contudo, não conseguem apurar o número exato de vítimas.
A maior parte de cativos morria por asfixia em câmaras de gás logo depois da chegada. Ninguém se dava ao trabalho de calcular o seu número. Sabe-se que, no meio dos infelizes, havia pessoas idosas, doentes e por volta de 23000 crianças. Segundo depoimentos de sobreviventes, todos os dias nos crematórios eram queimadas cerca de 8000 pessoas. Os comboios com prisioneiros chegavam procedentes de mais de 30 países.
Os demais eram enviados para os trabalhos forçados, mas poucos conseguiram sobreviver. Os soldados soviéticos descobriram no campo apenas 7000 pessoas vivas, revelou Ivan Martinushkin que participou da operação de libertação do campo.
"Vi as pessoas enegrecidas cobertas com panos ou em uniformes prisionais. Era difícil distinguir os rostos e apenas os olhos emitiam sinais de vida e alegria por causa da vitória e tão almejada liberdade".
A maioria dos prisioneiros morreu por causa de espancamentos e doenças diversas. A alimentação era precária – aos cativos era servida uma ração diária equivalente a 300 gramas de pão e um litro da sopa aguada. Aos poucos eles se convertiam em "muçulmanos", o que em gíria local denominava as pessoas exaustas e esfomeadas ao extremo, em estado de "pele e osso".
No campo de Auscwitz eram igualmente realizadas experiências médicas: para testar novos remédios produzidos por empresas farmacêuticas alemãs, os presos eram contaminados pelos vírus de paludismo e hepatite, os homens eram castrados e as mulheres esterilizadas. Os carrascos nazistas nem se envergonhavam, nem sentiam piedade em relação às vítimas. O famigerado doutor Josef Mengele, batizado de Anjo da Morte, cometia atrocidades inéditas, fazendo anatomia de bebês ainda vivos.
Os organizadores da exposição queriam que os visitantes tivessem ideia de horrores e provações experimentados outrora por prisioneiros inocentes, salientou a diretora do Centro Republicano de Museus, Olga Sokolova.
"Seria bom que os nossos contemporâneos conhecessem os hediondos crimes perpetrados naquela altura e sentissem uma profunda aversão em relação aos massacres praticados em Auschwitz. No entanto, uma parte da exibição, muito mais otimista, foi dedicada à operação militar de libertação".
No museu Auschwitz-Birkenau estão ser apresentadas exposições de oito países – Polônia, Holanda, Eslováquia, República Checa, Áustria, Hungria, França e Bélgica. Um segmento foi dedicado ao povo cigano. Nos últimos cinco anos, a área russa esteve fechada sob um alegado pretexto de modernização, mas na verdade por causa de divergências políticas.
A abertura da nova exposição incute esperança de que as controvérsias sejam ultrapassadas e possamos concentrar-nos no essencial – a necessidade de prestar homenagem às vítimas. Entre estas houve muitos cidadãos soviéticos e cerca de 15000 soldados do Exército Vermelho, acentuou o vice-diretor do Museu da Segunda Grande Guerra, Viktor Skriabin.VR