domingo, 10 de junho de 2012

GUINÉ-BISSAU:DIPLOMATA ANGOLANO LAMENTA RETIRADA DA MISSANGA



Angolapress
10-06-2012 10:25Guiné Bissau
Diplomata angolano lamenta retirada da Missang 


Bissau (Do enviado especial) - O encarregado de negócios da Embaixada de Angola na Guiné Bissau, Luís dos Santos, lamentou, neste sábado, em Bissau, o facto das forças da Missão Militar Angola nesse país (Missang) terem sido obrigadas a dar por fim a sua tarefa devido a divergências internas de carácter político-militar.
O responsável angolano falava na cerimónia de despedida do último grupo de militares integrados na Missang, comandadas pelo tenente general Gildo dos Santos, onde estiveram também presentes alguns diplomatas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) acreditados na Guiné Bissau.
"Esta saída é de facto triste porque acontece num momento de grandes problemas neste país", ressaltou.
Luís dos Santos considerou que o papel cumprido pela missão angolana "é honrosa e todos os efectivos saíram da Guiné Bissau com sentimento do dever cumprido".
Os efectivos, num total de 249, entre militares e polícias, estavam deste Março de 2011 na Guiné Bissau, na base de um acordo de cooperação técnico militar.
O tratado tinha como objectivo proceder reformas no seio das forças armadas e da polícia locais, bem como a reabilitação de quartéis, esquadras e reorganização administrativa, entre outras tarefas.
Neste sábado, duas aeronaves da Força Aérea Nacional do tipo Il 74 e uma aeronave Boieng 737-700, da companhia aérea angolana Sonair, procederam a retirada dos últimos meios utilizados e parte dos oficiais superiores e subalternos das Forças Armadas Angolnas (FAA) e da Polícia Nacional. 
A operação de retida dos militares angolanos teve início na terça-feira última.

GUINÉ-BISSAU:ALUNOS DA FACULDADE DE DIREITO PREOCUPADOS COM A POSSIBILIDADE DE LISBOA CORTAR APOIS

10-06-2012 19:14Guiné-Bissau
Alunos da Faculdade de Direito preocupados com possibilidade de Lisboa cortar apoios 





Bissau -- A possível reavaliação pela Faculdade de Direito  de Lisboa, devido à situação política na Guiné-Bissau, do apoio que dá à  Faculdade de Direito de Bissau está a preocupar os alunos da instituição  guineense.  

A 16 de Maio, o Instituto de Cooperação Jurídica da Faculdade de Direito  de Lisboa, instituição que criou há mais de 20 anos e apoia a Faculdade  de Direito de Bissau, emitiu um comunicado em que ressalva que a Faculdade  de Direito da Universidade de Lisboa não tenciona abandonar o projecto da Faculdade  de Direito de Bissau, mas ainda assim "reserva-se ao direito de reavaliar  a sua disponibilidade para a participação no projecto de cooperação da Faculdade  de Direito de Bissau".  

O comunicado sublinha que a continuidade dos apoios dependerá da evolução  da situação política na Guiné-Bissau, onde se realizou a 12 de Abril um  golpe de Estado, e também das decisões que o Estado português venha a tomar  relativamente a sua cooperação com o país.  

Em Bissau, numa visita à Faculdade de Direito, a Agência Lusa constatou  a preocupação entre os alunos com a possibilidade do abandono do apoio proveniente  de Lisboa, que é tema recorrente nos corredores da instituição.  

"Esta Faculdade é a menina dos olhos da cooperação portuguesa. Mas se  um dia Portugal deixar de apoiar-nos não quero pensar no que vai ser de  nós", dizia o aluno Pedro Sambu, da Faculdade de Direito de Bissau.  

Os receios dos alunos devem-se à dependência da Faculdade de Direito  de Bissau desde a sua fundação - em 1989 -- em termos financeiros, científicos  e pedagógicos da Faculdade de Direito de Lisboa. 

O golpe de Estado na Guiné-Bissau foi condenado pela generalidade da  comunidade internacional. Portugal defende a reposição da normalidade constitucional  e o regresso ao poder dos dirigentes depostos e a concretização das eleições  presidenciais, interrompidas pelo golpe militar.   

Na Guiné-Bissau foram entretanto nomeadas autoridades de transição,  com apoio da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, mas não  reconhecidas pela restante comunidade internacional.  




           ANGOP
                                  Agência Angolapress

GUINÉ-BISSAU VOLTA A SER AVALIADA PELA CPLP



Guiné-Bissau volta a ser avaliada pela CPLP



Golpistas guineenses introduziram um período de transição de um ano com apoio da CEDEAO que enviou militares e polícias ao país
Fotografia: AFP
A CPLP e a União Europeia (UE) voltam a debater este mês a crise político-militar na Guiné-Bissau, que vive, até agora, fechada em si mesmo, por a junta militar recusar restituir o poder às instituições democráticas, derrubadas na sequência do golpe de Estado de 12 Abril.
A Guiné-Bissau observa neste momento um período de transição de um ano imposto pelos golpistas com o consentimento da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), que colocou no país um contingente de cerca de 600 homens, entre militares e polícias.
A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que condenou o golpe de Estado e não reconheceu até agora os novos dirigentes do país, reúne-se no próximo dia 20 deste mês em Maputo, capital de Moçambique, numa cimeira destinada a avaliar, principalmente, o pedido de adesão da Guiné-Equatorial à organização. O governo de Maputo também vai informar os demais membros que decidiu adoptar o acordo ortográfico da língua portuguesa.
O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, admite que a situação da Guiné-Bissau é complexa.  “A CPLP não reconhece as autoridades que emergiram do golpe, mas também o governo deposto está fora do país, e é preciso analisar tudo isto”, explicou o ministro moçambicano.
O contingente da CEDEAO na Guiné-Bissau tem militares e polícias da Nigéria, Burkina Faso e Senegal. Essas forças, além de auxiliarem os golpistas a instaurar um governo de transição, também têm a missão de supervisionar a retirada das forças angolanas da Missang destacadas naquele país, no cumprimento de um acordo com o governo deposto para reformar a Defesa e Segurança.
O comando militar justificou o golpe de Estado como uma resposta à situação “provocada” pela Missang, mas a comunidade internacional, nomeadamente, as Nações Unidas, União Europeia e CPLP, reconheceu o trabalho que estava a ser desenvolvido pela missão angolana no âmbito da reforma da Defesa e Segurança na Guiné-Bissau.      


Posição europeia

O Parlamento Europeu vai votar uma resolução sobre a situação na Guiné-Bissau na próxima quarta-feira, durante a sessão plenária que vai ter lugar em Estrasburgo, França.
A assembleia vai deliberar sobre a situação de instabilidade no país depois de ter debatido o assunto a 23 de Maio, na anterior sessão plenária, tendo na altura sido adiada a votação de uma posição formal, o que vai acontecer nesta sessão de Junho.
A resolução sobre a República da Guiné-Bissau vai ser votada ao mesmo tempo que serão adoptados textos sobre o conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul e sobre a situação da República Democrática do Congo (RDC).
A posição do Parlamento Europeu relativamente à Guiné-Bissau tem lugar numa altura em que a União Europeia já tem em curso sanções – proibição de viajar e congelamento de bens em território comunitário – àqueles que considera responsáveis pela situação de instabilidade política no país, designadamente 21 membros do comando militar autor do golpe de Estado de 12 de Abril.

Dinamarca 

O ministro dinamarquês dos Assuntos Europeus, Nicolai Wammen, sublinhou na terça-feira em Bruxelas a necessidade de se pôr fim ao controlo do poder político por militares na Guiné-Bissau. Falando durante um debate no Parlamento Europeu consagrado à situação na Guiné-Bissau, Nicolai Wammen advogou o fim da impunidade para os que violaram os direitos humanos naquele país.
O ministro apelou à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para intensificar os esforços de mediação entre as partes na Guiné-Bissau, em colaboração com a União Africana (UA) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), respeitando as deliberações deste organismo sobre a crise.
O ministro dinamarquês dos Assuntos Europeus, Nicolai Wammen, achou útil a criação, pela comunidade internacional, de um grupo de contacto internacional encarregue de acompanhar o desenvolvimento da situação política e social  na Guiné-Bissau, onde já se regista uma série de dificuldades decorrentes da falta de apoios, suspensos pelos principais parceiros do país no âmbito do golpe.

Forças Portuguesas

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, enalteceu na sexta-feira o profissionalismo, competência e dedicação dos militares que integraram a operação accionada por causa da crise político-militar na Guiné-Bissau, numa situação que “não passou para além do treino real”.
“Numa situação que, felizmente não passou para além do treino real, a elevada prontidão e a capacidade de resposta alcançada são evidência de que Portugal dispõe hoje de capacidades militares que cumprem com elevada eficiência um vasto e diversificado elenco de missões militares e não estritamente militares”, disse o primeiro-ministro de Portugal.
O pronunciamento de Pedro Passos Coelho foi feito durante o encontro que teve ao final da tarde, em Lisboa, com representantes dos militares que integraram a Força de Reacção Imediata (FRI) accionada devido à crise político-militar na Guiné-Bissau.
Numa breve intervenção, a que a agência Lusa teve acesso, o primeiro-ministro lembrou que a operação, que teve um custo de cerca de 5,7 milhões de euros, tinha por objectivo garantir, em condições de segurança, a evacuação de cidadãos portugueses e de outras nacionalidades e vincou a forma como as Forças Armadas Portuguesas responderam ao desafio. 
“As Forças Armadas Portuguesas deram, mais uma vez, provas do seu profissionalismo, competência, dedicação e disponibilidade”, sublinhou Pedro Passos Coelho. O regresso a Portugal aconteceu há cerca de um mês, depois de três semanas de operação militar na costa ocidental de África.

GUINÉ-BISSAU: MISSANGA,VOCÊS FORAM,SÃO E SERÃO PARA SEMPRE NOSSOS IRMÃOS.MUITO OBRIGADO POR TUDO AQUILO QUE FIZERAM POR NÓS. O FUTURO DIRÁ. TCHARLES PANAQUE

Comandante da Missang, tenente general Gildo dos Santos (foto D.R.)

RÚSSIA: A TENISTA MARIA SHARAPOVA COLOCOU A RÚSSIA NO TOPO DO RANKING MUNDO

Maria Sharapova é a nova número 1 do mundo
Foto: EPA
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A tenista Maria Sharapova colocou a Rússia no topo do ranking mundo.

A atleta russa venceu nesta quinta-feira, 7, a tcheca Petra Kvitova com um duplo 6/3, nas semifinais de Rolland Garros, em Paris, e se tornou a nova número 1 da lista da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Com a vitória, ela desbancou do posto a bielorrussa Victoria Azarenca e se classificou para a final da competição, quando enfrentará a italiana Sara Errani.
A grande final do Aberto da França, maior competição disputada sobre o saibro do circuito mundial de tênis, acontecerá hoje. Maria Sharapova tentará conquistar o título da competição pela primeira vez contra Errani, atual número 23 do mundo. Na segunda-feira, 11, a tenista russa já aparecerá na liderança do ranking da ATP, divulgado semanalmente. Maria Sharapova vem fazendo uma campanha excepcional em Rolland Garros.
Nos cinco jogos disputados, a tenista russa perdeu apenas um set. Ela contudo não é a única atleta da Rússia na final do Aberto da França. Jogando a competição de duplas, Maria Kirilenko e Nadia Petrova enfrentarão as italianas Sara Errani e Roberta Vinci na luta pelo título de campeãs.