sábado, 26 de abril de 2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

Mundo

Ucrânia: Fracasso geopolítico de proporções históricas

 
A situação na Ucrânia continua a desdobrar-se por vias obviamente jamais planejadas pelos arquitetos do golpe (CIA, neoconservadores à moda Victoria Nuland, Geoffrey Pyatt, Michael McFaul, Barack Obama, George Soros e os acólitos de Zbignew Brezhinsky) que comandam o establishment da política externa dos EUA. 

Mais uma vez, o governo dos EUA, servindo-se da agência USAID [United States Agency for International Development / Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional], da CIA e do Departamento de Estado, consumiu bilhões do dinheiro dos contribuintes norte-americanos para derrubar ilegalmente mais um governo, na mais recente tentativa de gerar mais alguns bilhões de dólares para os empresários patrões e expandir a dominação norte-americana. E, mais uma vez, os EUA estão na rota do fracasso.

A mais recente aventura geopolítica dos EUA, na Ucrânia, está fracassando pela mesma razão pela qual suas outras aventuras fracassaram em Cuba, Venezuela, Vietnã, Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria, Rússia, Irã e por todos os cantos: porque as elites em Washington, isoladas no seu mundo da fantasia, ignoram absolutamente tudo sobre os países que deliram que conseguirão dominar.
 

Como o ícone neoconservador Paul Wolfowitz disse ao general Wesley Clark, dos EUA, pouco depois do 11/9, o Pentágono e a OTAN estão no business de destruir países, o que provaram ser capazes de fazer muito bem desde a Iugoslávia, há 15 anos. Sim, os EUA provaram que podem desestabilizar países, invadir, ocupar e bombardear até fazer sumir da face da terra, e, isso, sob os mais absolutamente falsos pretextos, e fazer 'mudança de regime' quase a seu bel prazer. O que os idiotas em Washington não sabem fazer é mudanças que perdurem; que convençam os 'mudados' de que foram 'mudados' para melhor; conquistar o coração das pessoas; estabelecer hegemonia real duradoura; nem obter da intervenção, para os próprios mudadores, vantagens significativas. Já nem se fala aqui de ter ou de preservar posição moral, nem de os EUA serem capazes de fazer 'mudança de regime' que promova sociedade pacífica, produtiva, próspera e saudável. 

Por mais que suas 'mudanças de regime' forçadas pelo lado de fora sejam ilegais nos termos da lei internacional, nada disso jamais impediu a ação dos "excepcionais" EUA.
 

Sim, vocês leram bem: realmente escrevi que os EUA estão fracassando na Ucrânia. 

O golpe não 'pega'; e os eventos em breve tomarão tal rumo que acabará por convencer os cidadãos norte-americanos, de vez, que devem meter no hospício, em celas de paredes acolchoadas, os seus tais 'jogadores de xadrez' geopolítico. Isso, antes de que matem mais gente em todo o mundo e afundem ainda mais fundo outras gerações de norte-americanos contribuintes, arrastados para a miséria. 

Digo o que digo, não porque queira ajudar os criminosos em Washington, alertá-los para que fujam a tempo ou dar-lhes ideias. Sei que os arrogantes arquitetos globalistas e geopolíticos norte-americanos só ouvem e leem eles mesmos, nas suas câmaras de eco privadas. Detesto sinceramente ter de dizer, mas, sim: eu bem que avisei! Sim, sim, queridos leitores: eu os avisei de que assim seria.

Desestabilização, disseminação da violência, fim do Estado de Direito, guerra civil e anarquia 
A continuada intromissão pela CIA e seus agentes e co-conspiradores na Ucrânia só levará a mais danos e mais sofrimentos, para o povo da Ucrânia. Se está sendo feito para essa finalidade, então os EUA estão sendo temporariamente bem-sucedidos. Se aos EUA o que realmente interessa é guerra generalizada na Ucrânia, e se continuarem a impor aos ucranianos a agenda dos EUA, é bem possível que consigam, o que injetará bilhões de dólares no complexo industrial militar e arrancará sangue e lágrimas dos contribuintes norte-americanos e dos cidadãos da Ucrânia, mas não se pode ter tudo ao mesmo tempo e é preciso começar pela desestabilização.

A desestabilização, levada a efeito com táticas já ultrapassadas de revolução colorida desenhadas nos anos 1990s, foi, em boa parte, bem-sucedida. Resultou, sim, em mudança de regime. 

Mas foi, provavelmente, a mais amadorística e mal conduzida de todas as ações ilegais da CIA, do estado e de seus agentezinhos sicofantas. Claro que custou bilhões e todas as melhores cabeças da 'mudança de regime' dos EUA estavam a bordo, mas isso não altera o fato de que aquela pseudo elitezinha ambiciosa odiadora de russos, pressupostos grandes "másters" de xadrez geopolítico, feitas as contas, nada sabem, absolutamente, sobre o povo com os quais estão lidando.

O primeiro fracasso dos EUA na Ucrânia foi terem escolhido neonazistas para dar o golpe e pôr no poder seus próprios fantoches. Que idiota, na CIA ou na Casa Branca, teve tal ideia? 

Lá estavam, num país devastado pela 2ª Guerra Mundial, os nazistas originais e, ainda piores, colaboradores de nazistas liderados por Stepan Bandera, que os nazistas originais da SS consideravam brutal demais. E alguém no universo alternativo de George Soros realmente achou que esses animais poderiam liderar um levante popular na Ucrânia?! Inacreditável falta de visão. 

Claro que como os fanáticos psicopatas bebedores de sangue que se ocultam por trás da religião do Islã que os EUA usam por todo o Oriente Médio, os fanáticos descerebrados do Setor Direita foram a única 5ª Coluna que os EUA encontraram para fazer o serviço (mais) sujo na Ucrânia. Como a Frente Al-Nusra e o chamado 'exército sírio livre', o Setor Direita e Dmitro Yarosh são só os açougueiros alugados para o 'serviço' mais sujo, de usar facão de esquartejamento, onde se requereria bisturi, razão pela qual foram contratados, com dinheiro dos contribuintes norte-americanos, para nada fazer, além de arrancar sangue inocente. O pessoal de gente como John McCain, que selecionou esses lunáticos sanguinários, obviamente têm uma queda pelo mais violento dos violentos e não estão preocupados com as mãos e bolsos na direção dos quais corre o dinheiro dos contribuintes norte-americanos. Serve qualquer coisa - nazistas, Al-Qaeda e paramilitares fanáticos de qualquer tipo, não importa, desde que o serviço seja feito.

Como já disse, não estou querendo ajudar os EUA. Mas ter escolhido como agente seu um terrorista e assassino procurado, como Dmitro Yarosh, e seus nazistas bandeiristas, foi erro. Vejamos por quê.

Agora, fantoches dos EUA liquidarão o Setor Direita 
Oleksandr Turchynov, o presidente-fantoche ilegítimo que os EUA puseram na presidência da Ucrânia, traidor da Ucrânia e do povo ucraniano, que foi comprado e pago por Washington, e viabilizado pelas forças do Setor Direita e seu golpe,  anunciou hoje que atacará e derrubará todos os neonazistas que o puseram no poder. Só para lembrar, a Ucrânia não tem lei alguma, em Constituição alguma, que dê base legal ao tal 'presidente' Turchynov. A Ucrânia tem presidente eleito e chama-se Yanukovich, mas essa é outra história.

Todos sabemos que o Setor Direita construiu o golpe. Todos sabemos que todo o Parlamento e o novo 'governo' da Ucrânia foram 'eleitos' só pelos EUA e pelo Setor Direita e seus associados e nenhum desses pode, de modo algum, ser considerado legítimo (incluídos os EUA), para decidir que manda na Ucrânia.

Esse fato acompanha a mais recente 'declaração' de Turchynov, mais uma piada ridícula da farsa que foi a tomada de poder por EUA-OTAN-União Europeia na Ucrânia: "Alguns cidadãos tentaram encenar uma provocação próxima ao Parlamento, sabendo ou não o que faziam, e agradeço aos deputados presentes no Parlamento, que conseguiram fazer abortar a provocação."

Aí, Turchynov falava da tentativa, pelos nazistas do Setor Direita, semana passada, de invadir o prédio do Parlamento, em protesto contra a morte de um de seus co-conspiradores. Os deputados aos quais o 'presidente' tanto agradeceu, como todos lembramos, tiveram de escapar por uma saída de emergência para salvar a vida.

Turchynov deve ter contratado, para escrever seus discursos sem sentido, a mesma empresa de "Relações Públicas & Marketing Político" que escreve os discursos de Barack ("Venderemos gás [que os EUA  não têm] à Europa") Obama, porque o modo como a verdade é espancada e distorcida nos dois discursos é tão completa e patente, que se custa a acreditar, até, que os dois, mesmo que não as tenham escrito, tenham tido coragem de pronunciado tais palavras.

Segundo matérias de televisão, Turchynov declarou que agora atacará violentamente o Setor Direita, mostrando o que venho dizendo desde o início: que o Setor Direita não passou de ferramenta, que agora está sendo descartada.

O Setor Direita procura novos recrutas 
Segundo vídeos reproduzidos pela televisão, do líder neonazista Yarosh, o grupo nazista está em busca de novos recrutas. Em sua fala, Yarosh disse que o Setor Direita está 'pegando' qualquer um. Claro que 'qualquer um' que não seja russo, nem judeu, nem negro.

Yarosh, fascista radical, é candidato à presidência 
Apesar do muito que repete que está desempregado e sem renda a declarar e que, portanto, não pagou impostos (dinheiro da CIA, claro, ninguém declara ao fisco) Yarosh, o terrorista nazista arranjou lá os $225 mil dólares necessários para registrar-se candidato à presidência. Pagou, pode concorrer.
É o primeiro psicopata neonazista radical procurado por várias polícias em todo mundo, a concorrer a eleições presidenciais. 

Serviço secreto russo (FSB) captura terroristas do Setor Direita na Rússia
O Serviço Russo Federal de Segurança informa que capturou 4 grupos de terroristas neonazistas do Setor Direito que operavam na Rússia. 25 cidadãos ucranianos foram presos e logo expostos pela TV. Confessaram que planejavam ataques terroristas e ataques de provocação por toda a Rússia.

Setor Direita indignado por não obter ajuda financeira dos russos 
A farsa em que os nazistas do Setor Direita apoiados pelos EUA e os criminosos de Kiev estão convertendo a Ucrânia subiu para outro nível, quando o ministro (ilegítimo) de Energia da Ucrânia, Yury Prodan, indicado pela junta da praça Maidan 'declarou' que a Rússia teria de pagar ao governo ilegítimo da junta... os 15 bilhões de dólares prometidos ao presidente Yanukovich[1] (o mesmo que teve de buscar refúgio na Rússia, depois que o Setor Direita de Prodan ameaçou matá-lo).

Setor Direita vende serviços 
Segundo um site ucraniano, o Setor Direita está vendendo serviços.[2] Quem estiver precisando de gangue de bandidos de alugue,  não importa para que serviços, já sabe onde encontra-los. Os serviços podem ser pagos em dinheiro (preços módicos) ou em armas.

Nazistas de Greystone (Blackwater/XE) e do Setor Direita: ativados 
Kiev enviou mercenários norte-americanos e bandidos armados do Setor Direita[3] para o leste da Ucrânia, para enfrentar os crescentes protestos da população civil contra a junta em Kiev. O Ministério de Relações Exteriores da Rússia comentou a questão.[4] Aparentemente, o Setor Direita não estava conseguindo número suficiente de forças, e a CIA foi obrigada a mandar para lá seu próprio pessoal. Esses quadros de 'combatentes pró terrorismo' têm a missão de continuar a guerra clandestina de provocação e de intimidação contra a população civil pró-Rússia.

Só o fato de haver 300 mercenários dos EUA/CIA armados e ativos em território ucraniano já é, só ele, ato de guerra. Se se puserem a atacar civis russos, cometerão crime de guerra, ao qual a Rússia será forçada a responder. A Rússia, é claro, não deixará que seus cidadãos sejam assassinados por mercenários norte-americanos e nazistas. Não cabe nem dúvida de que já há operações em andamento na Rússia para liquidar essa ameaça.

Os EUA não pode introduzir forças militares na Ucrânia; então, fez como conseguiu. Está pagando mercenários e contratando elementos limítrofes e radicais absolutamente doidos. A Rússia, até aqui, tem se mostrado extremamente contida nos protestos, mas, claro, sabe que já foi alvo de ato de guerra e de um ataque que visa a manipular a vontade política da população civil, pelo medo e pelo terror. É exemplo perfeito do que é o terrorismo e de em que se converteram os EUA: já passaram da fase de apoiar terroristas, para a fase de patrocinar terroristas.

EUA surpreendidos pelos eventos no leste da Ucrânia
Para os hipócritas em Washington, os neonazistas assassinarem 85 policiais em Kiev foi coisa normal: não provocou uma linha de 'indignação'. Para os planejadores do golpe nazista em Kiev, problema, mesmo, são os comícios pró-Rússia nas cidades do leste da Ucrânia.[5]  

República Popular Independente de Donetsk
Donetsk declarou-se independente da Ucrânia - criou a República Popular de Donetsk - e convocou um referendo para oficializar sua integração à Federação Russa. Donetsk também solicitou a ajuda de soldados russos com atribuições para fazer a paz na cidade.

República Popular da Carcóvia 
Ativistas em Carcóvia proclamaram a República Popular da Carcóvia, e também se organizam para um referendo que oficialize a incorporação da nova República à Federação Russa. Bandidos armados do Setor Direita foram caçados e expulsos de Carcóvia. 

Lugansk quer ser República Federada
Lugansk está organizando seu plebiscito para devolver ao idioma russo o status de língua oficial e voltar a ser independente da Ucrânia; os cidadãos pedem a expulsão da junta e dos fascistas, de Kiev, e prisão para os Banderistas.

Odessa exige o fim da junta de Kiev e o fim da repressão contra a população
Odessa também se levantou contra os fantoches dos EUA, que governam Kiev.

Conclusão
Os planejadores norte-americanos, em sua campanha irracional contra a Rússia estão começando a irromper por linhas muito perigosas. Continuam a meter-se numa área do mundo na qual não são nem desejados nem bem-vindos. Continuam a ameaçar a segurança russa e a ameaçar a vida e o bem-estar de cidadãos russos e ucranianos. Os continuado apoio que os EUA dão à junta e aos grupos de fascistas armados na Ucrânia é ameaça direta aos russo, aos ucranianos e a todos os povos eslavos.

O povo da Ucrânia (não os fantoches norte-americanos e os neonazistas) não querem por lá nem a União Europeia nem os EUA. A maioria vê os russos como irmãos e não há meio de EUA-OTAN-UE serem bem-sucedidos no esforço para dividir o mundo eslavo e ocupar a Ucrânia, berço da grande Rus. A Rússia e a Ucrânia derrotaram os nazistas uma vez e não há meio pelo qual, em 2014, os EUA aliados a nazistas consigam impor-se na Ucrânia. Até agora, a Rússia tem deixado acontecer, paciente e tolerantemente, já vários ataques contra sua soberania, perpetrados por Washington. Não é sinal de fraqueza. E, quando a paciência acabar, depois dessa infindável sucessão de agressões e violência provocada por EUA-OTAN-UE, a reação dos russos será impossível de conter.

Por isso, precisamente, a melhor providência hoje é meter em camisas de força e encerrá-los em celas estofadas, para que não detonem também a própria cabeça, todos os jogadores norte-americanos desse 'xadrez geopolítico'.

Cada passo de cada um deles na Ucrânia é conhecido, documentado, conhecido. A tal operação 'secreta', pela CIA, de invasão da Ucrânia, já nada tem de secreta. Todo mundo sabe, todo mundo viu. Pois nem por isso a CIA parou. Continua, irracionalmente, sinal claro de que, em Washington, as luzes do alpendre acendem à noite e apagam pela manhã, mas, de fato, a casa está deserta.

UMA LISTA, para os que apreciam listas
Esses são os países (há também cidades, como Detroit, por exemplo, também destruída pelo mesmo grupo; e um estado dos EUA, de onde foram expulsos e onde foram assassinados povos originários do território norte-americano) nos quais os EUA organizaram golpes de estado, apoiaram campanhas contra governos eleitos, derrubaram governos, invadiram, anexaram, apoiaram oposição terrorista ou executaram líderes e governantes democráticos. A ordem é alfabética.

Afeganistão Albânia Alemanha Angola Arábia Saudita Argentina Bolívia Bósnia Brasil Cambodia Chile China Colômbia Colorado Congo Cuba Detroit República Dominicana, Egito El Salvador Filipinas Grécia Grenada Guam Guatemala Haiti Hawaii Honduras Iêmen Indonésia Irã Iraque Iugoslávia Korea Kuwait Laos Líbano Libéria Líbia Macedônia México Nicarágua Omã Paquistão Panamá Porto Rico Rússia Samoa Síria Somália South Dakota Sudão Turquia Uruguai URSS Venezuela Vietnã Virgin Islands e Zaire (Congo).

O que fizeram e continuam a fazer contra os norte-americanos nativos também poderia se somar a essa lista, com genocídio dos povos autóctones. Além da fundação de um racismo 'norte-americano' e do 'excepcionalismo' endêmico que acompanham exatamente as pegadas do genocídio dos povos nativos.
É mais que hora de o mundo acordar e começar a sancionar, isso sim, os verdadeiros criminosos.
************************

________________________________________[1] http://www.iarex.ru/interviews/46743.html [2] http://fakty.ictv.ua/ru/index/read-news/id/1510823 [3] http://top.rbc.ru/politics/08/04/2014/916301.shtml [4] http://top.rbc.ru/politics/08/04/2014/916301.shtml [5] http://www.vz.ru/news/2014/4/8/680929.html
8/4/2014, John Robles, Voice of Russiahttp://voiceofrussia.com/2014_04_08/Ucrânia-A-US-geopolitical-failure-of-historic-proportions-9431/

MUNDO:PATRIOTISMO

Mais de 55 mil russos pedem que os EUA os incluiam em sua "lista negra"

Mais de 55 mil russos pedem que os EUA os incluiam em sua "lista negra"

De acordo com os resultados de uma ação online "Adiciona-te à lista negra dos EUA", mais de 55 mil russos assinaram uma petição para que as sanções sejam impostas contra si mesmos, porque eles não concordam que Washington tenha o direito de impor restrições sobre os cidadãos da Federação Russa – funcionários, legisladores e empresários.

"O projeto "Adiciona-te à lista negra dos EUA" é importante não só por mostrar uma grande vontade de consolidação da sociedade, mas também é importante como um indicador das mudanças na consciência das pessoas, do despertar do orgulho por nosso país", afirmou o vice-presidente da União de Jovens Advogados da Federação Russa e autor da ação, Artiom Kirianov.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_04_15/Mais-de-55-mil-russos-pedem-que-os-EUA-os-incluiam-em-sua-lista-negra-9488/

G.BISSAU:EG

VAI SER PRESIDENTE QUEM FOR ELEITO PELO POVO.TPanaque

G.BISSAU:VIGARICE ,NÃO.

QUEM É QUE ANDA A PRESSIONAR O PRESIDENTE DA CNE ???

QUEM É O "FILHO DA PUTA" QUE ANDA A PRESSIONAR O PRESIDENTE DA CNE PARA FALSIFICAR RESULTADOS ELEITORAIS ???

DEIXEM O HOMEM TRABALHAR. SEUS VIGARISTAS !!!TPanaque

segunda-feira, 14 de abril de 2014

ASSOCIAÇÃO MAFIOSA

nota:PORQUÊ QUE O NOME DA GUINÉ-BISSAU FOI MENCIONADO NESTE ASSUNTO ???

Dell’Utri arrestato, l’intercettazione inedita: “Sfruttiamo la onlus di Berlusconi”

Ecco il testo integrale del colloquio tra il gemello dell'ex senatore arrestato a Beirut, Alberto, e l'imprenditore Vincenzo Mancuso. Il piano di fuga in Guinea Bissau con un business finanziato dall'associazione creata dal leader di Fi "per costruire ospedali in Africa". Il coinvolgimento di Gennaro Mokbel, condannato in primo grado per riciclaggio

Dell’Utri arrestato, l’intercettazione inedita: “Sfruttiamo la onlus di Berlusconi”
Marcello Dell’Utri e Gennaro Mokbel stavano progettando una latitanza dorata insieme tra Libano e Nuova Guinea grazie agli appoggi garantiti dai milioni e dal nome di Silvio Berlusconi. Questo dice il gemello Albertodell’Utri nella seconda parte, inedita, dell’intercettazione della conversazione del novembre scorso nel privé del ristorante Assunta Madre, il ristorante di pesce più alla moda della capitale, che vanta tra i suoi frequentatori vip di ogni settore e orientamento da Massimo D’Alema a Beppe Grillo, da Belen a Giorgio Armani, da Stallone a Francesco Totti. Quella sera Alberto Dell’Utri e il suo amico Vincenzo Mancuso, un imprenditore catanese fratello di un parlamentare siciliano finito ai domiciliari nel 2012 per un’altra indagine, scelgono la saletta riservata per parlare del piano di fuga. Peccato che la sala è imbottita di microspie dalla Squadra Mobile di Roma guidata da Renato Cortese che indagava, su delega del procuratore Giuseppe Pignatone, per riciclaggio sul patron del locale: Gianni Micalusi detto Johnny. Alle ore 21,34 dell’8 novembre del 2013 la voce di Johnny resta in sottofondo ed è sopravanzata da Alberto Dell’Utri e Vincenzo Mancuso. I due discutono la strategia migliore che il gemello Marcello dovrà adottare quando rischierà di finire dietro le sbarre. Alberto Dell’Utri racconta che Marcello punta sul Libano (dove Marcello Dell’Utri è stato arrestato ieri per ordine della Corte d’appello di Palermo in vista della sentenza di Cassazione sull’accusa di concorso esterno in associazione mafiosa, ndr) e sui rapporti con un candidato alle prossime elezioni presidenziali. Alberto aggiunge però che l’amico Gennaro Mokbel, la cui famiglia è di origine libanese, suggerisce un’altra strada: la Guinea Bissau.
Ecco il piano che sembra preso da un film: Mokbel condannato in primo grado a 15 anni per riciclaggio e Marcello Dell’Utri, condannato in secondo grado a sette anni per concorso esterno in associazione mafiosa, sarebbero dovuti fuggire insieme in Nuova Guinea. Per aprire la strada degli affari e delle concessioni sulle risorse del Paese africano ai fuggitivi ci voleva però una donazione sostanziosa. Mancuso parla di 5 milioni di euro. E indovinate un po’, almeno nelle parole in libertà dette quel giorno nel ristorante, chi offrirebbe il regalo agli africani sotto forma di fondi a una onlus? Silvio Berlusconi ovviamente. Si potrebbe schermare il tutto attraverso la onlus di Berlusconi che sta costruendo ospedali in Africa. Oppure si potrebbe creare ex novo una bella scuola di calcio. In fondo, secondo i magistrati palermitani, Marcello cominciò a costruire la sua carriera di mediatore tra la mafia e Berlusconi sul campo della Bacigalupo di Palermo con lo stalliere Vittorio Mangano. Perché non concludere la parabola in un campo polveroso dell’Africa centrale? Alberto sogna a occhi aperti: “Deve solo dire a Silvio: ‘vado nella Guinea Bissau’ (…) Marcello dice che è fattibile (…). A Marcello piace. Poi si fa “Beirut-Guinea, Guinea-Beirut, con il passaporto diplomatico ahahah”.
L’INTERCETTAZIONE. Questa è la conversazione registrata dalla Polizia l’8 novembre alle 21. Alberto Dell’Utri (A) e Vincenzo Mancuso (V) entrano nel privé e parlano degli investimenti in Guinea.
A: Allora ha aperto la società… c’è da ottenere le concessioni per lo sfruttamento della miniera e della pesca, risorse ricchissime e non sfruttate… allora di ingraziarsi definitivamente tutta la… il governo… quello che ha chiesto… Gennaro (Mokbel, ndr) dobbiamo fare della beneficenza.
V: In ospedale 5 milioni di beneficenza se li sognano.
A: E sfruttiamo una onlus di Berlusconi che ha in Africa per la costruzione degli ospedali.
V: Che dice Marcello? A: Ci fanno credito a noi tutti perché sanno che siamo vicini a Berlusconi, dobbiamo dimostrare la vicinanza… V: Vabbè quello non credo che sia un problema che Marcello… A: Ecco allora quello gli ha chiesto… i soldi per la costruzione delle opere benefiche… dice, li mando Gennaro.
V: Gli devi dire a Gennaro di stare saggio perché se riusciamo a chiudere con quella testa di cazzo (sta parlando forse di Berlusconi? ndr) lui manco quelli deve tirare fuori, se vuole apparire che è lui a farlo, facciamo fare alla sua società come se facesse una donazione … è inutile che esca fuori i soldi, possono essere utili per altro. A: Lui è disponibile. V: Intanto serve. A: Marcello non deve fare altro che andare da Silvio e dirgli: Silvio io vado nella Guinea Bissau gli spiega tutto, per fare… Fondo una scuola di calcio per i ragazzi “Luigi Berlusconi” (si riferisce alla Fondazione intestata al padre di Silvio, ndr). V: Minchia Berlusconi sarà…
A: Cose che a Marcello piace…
V: (…) Marcello ha detto che è una cosa fattibile per lui.
A: Si dice che quando abbiamo fatto ci danno la concessione di tutto.
V: Ma avete parlato dei passaporti diplomatici?
A: Passaporto diplomatico di tutto anche perché deve consentire lo spostamento: Libano-Guinea; Libano-Guinea e altri Paesi africani eventualmente… intanto hanno preso la concessione dei gratta e vinci (ridono).
Poi entrano nei dettagli tecnici.
V: La Guinea Bissau, lo sai che è uno Stato che concede i passaporti Diplomatici molto facilmente?!
A: È poi sei anche creativo e determinato. Allora, lunedì ci sarà anche questo personaggio che sta a Roma in centro… che qua bisogna accelerare i tempi… che Marcello se poi non ce la fa, rientra…
V: A scusami, non ha pensato Marcello a farsi nominare ambasciatore della Guinea Bissau?
A: Qua c’è tutto un retroscena, che ti dico in quattro parole: questo personaggio che ha sposato la figlia del presidente africano, che ha conosciuto questo… questi qua son rimasti impressionatidalfattocheunitaliano,un bianco che parla la loro lingua e l’hanno invitato ad andare con loro a Bruxelles che c’era una… con tante nazioni… tra cui anche questi della Guinea Bissau e lui li è andato insieme a questi della Guinea Bissau, che lo hanno preso in seria considerazione e gli hanno dato il passaporto diplomatico… gli hanno aperto le porte, a Bruxelles ha preso la parola… davanti a 400 delegati… questo qua e bravissimo e appunto è entrato nelle grazie di questi reggenti della Guinea Bissau… per cui lo hanno invitato ad andare da loro e lui ha scoperto delle ricchezze infinite.
V: No, è un Paese ricchissimo di minerali, oro, platino, diamanti…
A: Questo, lì ha scoperto un mondo incredibile.
da il Fatto Quotidiano del 13 aprile 2014


quarta-feira, 9 de abril de 2014

G.BISSAU


"A Guiné Bissau precisa de instituições estáveis legitimadas pelo voto para regressar à normalidade constitucional."

Z.Induta

LEI DA VIDA

"AMIGO,SEM RESPEITO NO NOSSO MEIO,NÃO VAMOS PODER VIVER JUNTOS."
Cabeça dentro da boca do urso Doug Seus aos 71 anos  é um dos treinadores de ursos mais conhecidos de Hollywood. Fez um vídeo onde brinca com um urso-pardo com mais de dois metros. Nas imagens pode ver-se a confiança que Doug tem no animal que até põe a cabeça dentro da boca do urso, sabendo que uma única mordidela pode ser fatal. Fotos Splash/All Over

Doug vive com a sua mulher, Lynne, no Utah, onde passa longas horas a conhecer e a treinar os ursos. “Gastamos horas com eles. Não ensinamos truques mas chegamos-lhes ao coração, à alma”, diz o treinador.

O casal tem três ursos treinados. O Bart Two, o Henoybump e o protagonista do vídeo, Tank, que já foi visto pelo mundo na série Guerra dos Tronos. Os ursos da família de Doug Seus já contracenaram com actores como Brad Pitt e Morgan Freeman.

"QUANDO AS REGRAS DO JOGO NÃO SÃO RESPEITADAS,OS RESULTADOS SÃO SEMPRE DESASTROSOS."

Cabeça dentro da boca do urso

MUNDO

Custos que o Presidente Obama está prestes a pagar na Ucrânia

 
Ontem, os Estados Unidos perderam a guerra da propaganda na Ucrânia. O Presidente Obama fez uma declaração relutante e sem sentido que oWashington Post intitulou "Haverá Custos".
Ele pronunciou frases padrão como "o povo ucraniano merece a oportunidade de determinar seu próprio futuro", propôs que a Rússia faça "parte do esforço da comunidade internacional para apoiar a estabilidade" e o sucesso de uma Ucrânia unida, lamentou sobre a suposta "violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia", e assegurou que "os Estados Unidos apoiam os esforços do novo governo e defendem a soberania, integridade territorial e o futuro democrático da Ucrânia".
 
Parece que a administração dos Estados Unidos não estava mentalmente preparada para o desenvolvimento da crise ucraniana. As ações sincronizadas das novas autoridades da Criméia e a conferência de imprensa do Presidente expulso Victor Yanukovych em Rostov do Don deram inegável vantagem judicial para o lado oposto na Ucrânia, que não está disposto a reconhecer o governo"ilegítimo" eleito pela euro-máfia desordeira em Kiev há três dias. Os Estados Unidos não têm ferramentas tangíveis para desestabilizar a Crimeia, controlada de fato pelas forças de resistência anti-rebeldes ucranianas, enquanto o estatuto judicial de Victor Yanukovych (seja lá o que pensemos dele como pessoa e figura política) é incontestável.
Desde o início da crise na Ucrânia, ficou claro que o objetivo dos EUA não era impor um governo pró-americano em Kiev, mas fazer da Ucrânia um ponto de atrito para as relações Russo-Europeias. Os acontecimentos sangrentos na Praça da Independência foram organizados para atrair a Rússia ao turbilhão do caos na Ucrânia. Os estrategistas de Washington pensaram que Moscou seria imprudentemente envolvida nos jogos sujos com a Polónia, a Hungria e a Romênia sobre a "federalização da Ucrânia" e as batalhas de rua contra os fascistas em Kiev.
 
No sábado, o Kremlin inesperadamente quebrou sua hábil pausa política após a tentativa na noite anterior do assalto ao Ministério do Interior da Crimeia, em Simferopol, por unidades especiais não identificadas, enviadas de Kiev. Até aquele momento, a «inércia» russa foi muito mais poderosa do que milhares de ações nervosas em Kiev e declarações de Washington. A jogada russa vai ser ainda mais impressionante.
Entre todas as "partes interessadas" na crise ucraniana, a Rússia é o único poder global que tem demonstrado sua capacidade de agir no âmbito do direito internacional e de tomar decisões responsáveis e soberanas.
Ironicamente, a Criméia de hoje é provavelmente a única região onde a constituição da Ucrânia é ainda estritamente implementada. O referendo sobre a questão da ampla autonomia, a ser realizado em 30 de março de 2014, foi iniciado em plena conformidade com a legislação nacional. A presença militar russa na Criméia também é regulada pelo acordo russo-ucraniano de 1997 sobre a Base da Marinha russa em Sebastopol. O novo governo da Criméia, ao contrário do governo central em Kiev, foi nomeado pelo corpo legislativo local como resultado de um procedimento legal devidamente realizado.
Então, a mensagem de Moscou para o Presidente Obama é simples. Somos os fiadores reais da soberania ucraniana. Protegemos a vida do seu Presidente em exercício, eleito pelo povo da Ucrânia em votação livre e competitiva em 2010, diante da ameaça pessoal direta de "novas autoridades". ilegítimas Nos últimos três meses, ao contrário de você, não estávamos interferindo no processo político interno na Ucrânia, enquanto o seu Secretário de Estado Adjunto estava entregando pães para os "manifestantes pacíficos" em Kiev e falando obscenidades de seus parceiros de diálogo europeus. Seguimos a letra e o espírito do direito internacional, gostemos ou não. E hoje, estamos dando esperança para milhões de ucranianos russos que rejeitam categoricamente as autoridades banderistas em Kiev [o termo 'bandeirista' refere-se a Stepan Bandera, líder histórico dos fascistas ucranianos]. Estamos defendendo seu direito de determinar seu futuro. Portanto, você terá que explicar os bilhões de dólares investidos durante anos no projeto quimera da Revolução Laranja na Ucrânia, que na sua segunda encarnação virou Marron. Você será cobrado por meses de incitamento explícito a motins e desobediência civil a autoridades legítimas da Ucrânia, cometidos por seus funcionários e congressistas. E você será responsável pelo reconhecimento do 'gabinete' duvidoso de Kiev, não apenas sem qualquer apoio público na Ucrânia, mas também qualquer recurso real para garantir o nível mínimo de vida e estado de direito nesta nação de 45 milhões de pessoas, perdidas em uma "transição" não existente, inventada por seus falidos consultores de política externa. Estes são os custos que você está prestes a pagar na Ucrânia, Presidente Obama.

Pravda


Tradução
Marisa Choguill

MUNDO


O mundo pós-Crimeia

 
O mundo pós-Crimeia. 20115.jpeg


O G-8, que agora volta a ser G-7, "expulsou" na semana passada, a Rússia, depois de suspender a reunião que haveria em Sochi. A reação do chanceler Serguei Lavrov foi a de declarar que, como grupo informal, o G-8 não pode expulsar ninguém, além de lembrar que, para Moscou, comparecer ou não a essas reuniões não muda absolutamente nada.

Pertencer ou não ao G-8 é uma questão irrelevante para os russos, que se sentem muito mais à vontade com os BRICS- justamente o grupo que fomentou a criação do G-20, em contraposição ao clubinho que tradicionalmente reunia as maiores - e agora não tão poderosas - economias do Ocidente.
Tanto isso é verdade que os BRICS, reunidos a margem da Cúpula de Desarmamento Nuclear, em Haia, declararam apoio à Rússia, com relação às sanções unilaterais impostas - sem aprovação da ONU - pelos países ocidentais.

Além disso, o Grupo também deixou claro, no comunicado conjunto emitido ao final da reunião, que não aceitará a suspensão - anunciada pela Ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop - da participação russa na próxima Conferência do G-20, que será realizada no mês de novembro, em Brisbane.
 

Os BRICS controlam um quarto dos votos do G-20, no qual costumam votar juntos, assim como no Conselho de Segurança da ONU.
Com a "expulsão" da Rússia do G-8, o que muda no mundo pós-anexação da Crimeia?
Longe de isolar Moscou, os EUA e a UE estão conseguindo apenas reforçar os laços que a unem ao resto do mundo, começando por Pequim, Nova Delhi, Brasília e e Johannesburgo.

No dia 18 de março, Dimitri Peskov, o porta-voz do Kremlin, já anunciou o que vem por aí, ao afirmar que, se a UE e os Estados Unidos insistirem nas sanções, a Rússia irá cortar as importações de produtos europeus e norte-americanos.
 

Com 177 bilhões de dólares em superávit no ano passado, e quase 600 bilhões de dólares em reservas internacionais, a Rússia é um dos maiores importadores de alimentos dos EUA e passaria a comprar os grãos, a carne e o frango de que necessita do Brasil.

Com relação à questão geopolítica, a reação do Ocidente à ocupação, pelos russos, de um território que historicamente lhes pertenceu até a década de 1950, e que só deixou de estar associado à URSS há coisa de 30 anos, alertou e está aproximando Pequim, Moscou e Nova Delhi.

Os três tem interesse em estabelecer uma zona de estabilidade no espaço euroasiático - Rússia e China já fazem parte do Acordo de Xangai - e em manter os países que estão em suas fronteiras longe da interferência ocidental.

A Alemanha - que conhece melhor os russos que os norte-americanos - já entendeu isso.
Der Spiegel divulgou, na semana passada, que a Rússia e a China "se preparam para assinar um acordo de cooperação político-militar" que poderia estabelecer uma plataforma de defesa necessária à geração de um "novo reequilíbrio de forças no âmbito mundial".

Os chineses se abstiveram oficialmente na votação a propósito da Resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o referendum da Crimeia. Mas o jornal do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, o Renmin Ribao - Diário do Povo, não deixou dúvidas sobre qual é a posição de Pequim, ao afirmar, em editorial, que: "o espírito da Guerra Fria está se debruçando sobre a Ucrânia", o que transforma "a aproximação estratégica entre a China e a Rússia em um fator-âncora para a estabilidade global" - e que "a Rússia, conduzida por Vladimir Putin, deixou claro para o Ocidente, que em uma Guerra Fria, não há vencedores".  

O que pode mudar nesse novo mundo pós- anexação da Crimeia, para o Brasil?

Segundo maior exportador de commodities agrícolas e o primeiro em carnes, o Brasil tem que aproveitar o momento para se posicionar como um sócio estratégico para o abastecimento dos russos, nesse quesito, mostrando também a chineses e indianos, grandes clientes do agronegócio brasileiro, que é um fornecedor confiável, que pode substituir os Estados Unidos no atendimento ao BRICS, enquanto estes não puderem alimentar seus cidadãos com produção própria.

Fora isso, é preciso também aproveitar a era pós-Criméia para renegociar as parcerias, do ponto de vista tecnológico e comercial, com relação a esse Grupo, que domina mais de 40% da população e da extensão territorial e um quarto do PIB mundial.

Ao contrário do que ocorre com a UE e os EUA, fortemente protecionistas e intervencionistas, que sobretaxam as importações e gastam, em áreas como a agricultura e a defesa, centenas de bilhões de dólares em subsídios, o Brasil tem conseguido aumentar seu superávit com os outros BRICS nos últimos anos, mesmo que ainda não tenha se inserido na cadeia de produção e consumo de bens de maior valor agregado desses grandes mercados.

Parte disso decorre, também, da falta de estratégia e de sobrados preconceitos de parte ponderável de nosso empresariado.
Quantos shoppings centers brasileiros existem na China? E em Moscou ou São Petersburgo? E em regiões de altíssimo poder aquisitivo dessas cidades? Quais são as marcas brasileiras de excelência, nos ramos têxtil, de calçados, de perfumaria, que os chineses e os russos conhecem? Que restaurantes, que franquias?

Pródigo em emprestar bilhões de dólares a multinacionais que operam aqui dentro, o BNDES precisa reunir a APEX e o pessoal da área de varejo de luxo, para estabelecer uma estratégia de inserção do Brasil nos BRICS - e de resto na África e na América Latina - que vá além da realização de feiras e do café, do açúcar, do couro, do minério de ferro, da soja e do suco de laranja.

Precisamos - e o momento é propício para isso - começar a incentivar e dar decidido apoio à internacionalização de empresas brasileiras, para que comecemos a receber algum dinheiro do exterior - ou em breve nos converteremos apenas em uma reserva de mercado para investidores estrangeiros, que sugaram do país, no ano passado, em remessas de lucro, quase 30 bilhões de dólares em reservas internacionais.

O fortalecimento da Rússia, da China e da Índia interessa ao Brasil, não apenas do ponto de vista econômico, mas, principalmente, do geopolítico.

Essas são as únicas nações que podem impedir, em um futuro próximo, a consolidação do projeto anglo-saxão de domínio que promoveu um verdadeiro assalto ao resto do mundo, nos últimos 200 anos.

Os BRICS - incluindo o Brasil - não podem derrotar os Estados Unidos e a União Europeia.

Mas os EUA e a UE também não podem derrotar os BRICS. E para o futuro do mundo, é isso o que importa

MUNDO

Aumentam agudamente as tensões no leste da Ucrânia



É difícil ter um quadro claro do que se passa no leste da Ucrânia, mas, vendo várias fontes, parece-me que houve grandes protestos nas cidades de Lugansk, Carcóvia e Donetsk. Há vídeos de grandes multidões, também com muitas mulheres, reunidas no centro das cidades. Em Donetsk e Lugansk, os manifestantes tomaram prédios do governo, inclusive o quartel local das forças de segurança da Ucrânia (SBU).

Em Donetsk, os manifestantes reuniram-se no que parece ser uma assembleia popular e declararam criada uma "República Popular de Donetsk",[1] e anunciaram que planejam realizar um referendo sobre o futuro da região no próximo dia 11 de abril.

Mas o mais claro sinal de que as coisas estão ficando muito sérias é que toda a elite governante do governo de Kiev - inclusive Yulia Timoshenko - transferiram-se para o leste da Ucrânia, numa tentativa de controlar a situação
.

Minha sensação é que as multidões no leste parecem furiosas e muito decididas, e pode ser muito difícil tirá-las das ruas, pelo menos sem um banho de sangue (o que levaria a imediato ressurgimento dos "Homens polidos vestidos de verde e armados"). A grande fraqueza dos falantes de russo no leste da Ucrânia é que seus líderes ou já estão presos nos calabouços da SBU ou são mornos e fracos. Ninguém parece estar realmente controlando coisa alguma.

Russia Today está noticiando[2] que nacionalistas ucranianos em Kiev invadiram a Suprema Corte. Antes, haviam tentado invadir o Parlamento Ucraniano (mas a imprensa-empresa ocidental "não percebeu-noticiou").

É muito mais provável que se gerem guerras civis, quando há vácuo de poder, que contra regime forte; é exatamente o que se vê hoje na Ucrânia

Apesar de todas as desesperadas tentativas pelas elites ocidentais e pela imprensa-empresa, para 'noticiar' que há governo em Kiev, a realidade é, claramente, que não há nenhuma autoridade no poder em lugar algum na Ucrânia. Nem no oeste, nem no centro nem no leste do país. O que há é só completo caos e muitos diferentes grupos e facções tentando assumir o controle.

Mais uma vez, está claro para mim que, a menos que EUA e Rússia firmem alguma espécie de acordo, a desgraçada Ucrânia está andando diretamente para uma guerra civil.

Não estou dizendo que goste da ideia de EUA e Rússia, não o povo ucraniano, decidirem o futuro da Ucrânia. O que estou dizendo é que simplesmente não há condições para que o povo ucraniano manifeste seu desejo. Além do mais, sendo a Ucrânia estado completamente artificial, não há meio pelo qual as esperanças e desejos do oeste e do leste da Ucrânia possam ser reconciliadas.

Daí decorre um fato simples: quanto mais descentralizada for uma Ucrânia unitária, mais chances terá de sobreviver. Em outras palavras, quando os Banderistas e o ocidente insistem em uma única Ucrânia unitária centralizada, ELES estão, de fato, contribuindo para esfacelar o país.

Nessas condições, por que a Rússia interviria? O que tem de fazer é esperar pelo colapso final e, então, recolher os pedaços que considere dignos de interesse.

Permaneçam sintonizados. As próximas poucas semanas serão cruciais.


Pravda

domingo, 6 de abril de 2014

G.BISSAU:EG

É MELHOR ADIAR O DIA DA VOTAÇÃO PARA 27 DE MAIO DE 2014 PARA APAZIGUAR ÂNIMO DO ELEITORADO.TPanaque

G.BISSAU

HÁ CERTOS TIPOS NO SEIO DOS BALANTAS ,QUE LANÇAM TODOS OS DIAS, NOVOS DADOS PARA PREJUDICAR O PAÍS.
AS COISAS NÃO PODEM CONTINUAR A FUNCIONAR ASSIM.TEMOS QUE POR UM PONTO FINAL NESSE TIPO DE COISAS.
QUEM NÃO QUER VIVER NA GUINÉ,QUE ARRUME A SUA TRALHA E SAIA DO PAÍS.MERDA!TPanaque

sábado, 5 de abril de 2014

G,BISSAU:EG



MORTE DE KUMBA IALÁ NÃO PODE SERVIR DE PRETEXTO POR PARTE DE CERTOS BALANTAS COM ARMAS NAS MÃOS ,PARA COLOCAR À FORÇA O SR.NUNO NA BIAM NO PODER. É INACEITÁVEL !!!

O POVO NÃO VAI ACEITAR E NEM RESPEITAR UM PRESIDENTE ELEITO EM CIRCUNSTÂNCIAS DUVIDOSAS.TPanaque

G.BISSAU:TRISTEZA


...QUER DIZER ENQUANTO NÃO SE REALIZAR ELEIÇÕES E NÃO FOREM   DIVULGADOS RESULTADOS ,KUMBA IALA NÃO VAI OU NÃO PODE SER SEPULTADO. É ISSO... ??? TPANAQUE

G.BISSAU

O PAÍS É DE TODOS E É PARA TODOS . NADA DE CONFUSÃO!TPANAQUE

G.BISSAU:O PAÌS É TODOS

HÁ MUITOS BALANTAS  QUE PENSAM E AGEM BEM.TPanaque

G.BISSAU

OS BALANTAS TÊM QUE PERCEBER QUE O POVO DA GUINÉ-BISSAU,NUNCA VAI LHES PEDIR PAZ DE JOELHOS.
O PAÍS É DE TODOS.TPanaque

G.BISSAU:OS BLANTAS

OS BALANTAS TÊM MUITOS "MALANDROS". É MAU !!!
É PRECISO RESPEITAR AS REGRAS DO JOGO.TPanaque

G.BISSAU:KY

nota:MERDA!!!TPanaque

O sobrinho médico diz que “prognóstico” só no fim do jogo

Acto 1 – Morre o político do barrete encarnado (pubis na tchóra ôoooooooo)
Acto 2 – A família avança que ele morreu de ataque cardíaco (pubis na tchóra ôooooooooo)
Acto 3 – Horas depois sobrinho médico garante que ele está mesmo morto…só não sabe de quê…só depois das eleições… (pubis na tchóra ôoooooooo)
Acto 4 – (A Guiné-Bissau vota). Nabian perde e o falecido aguarda funeral (pubis na tchóra ôoooooo)
Acto 5 – (sobrinho médico reentra em cena) Kumba Yalá foi assassinado… (pubis sei na fala: “mbé ess i kal toroça kê sta nel?!”)
Acto 6 – Djumbulmani na baliza di báss…Padjigada geral!
Acto 7 – Ramos Horta kapli na baliza di riba! (pubis kuma: “Deus obrigada”!)
Acto 8 – O governo de transição sempre prestável coloca-se à disposição.
Acto 9 – A madeira acaba na Guiné-Bissau e chineses exploram morcegos e jagudis
FIM
NOTA: (Traduções)
(pubis na tchóra ôoooooooo) – o povo chora
(pubis sei na fala: “mbé ess i kal toroça kê sta nel?!”) – o povo passa-se e diz “mas que raio de brincadeira é esta?!)
Djumbulmani na baliza di báss…Padjigada geral! – Confusão na baliza de baixo… debandada geral
Ramos Horta kapli na baliza di riba! (pubis kuma: “Deus obrigada”!)
Ramos Horta foge pela baliza de cima! (o povo diz: Deus obrigado)
fonte: Pasmalu

sexta-feira, 4 de abril de 2014

G.BISSAU:KY

NOTA:VAI COMEÇAR TERRAMOTO OU VAMOS TER PAZ E SOSSEGO ???TPanaque



O Abril de Kumba e de Nabian

A morte de Kumba Yalá vem colocar questões interessantes sobre o futuro e sobre o destino político do nosso País. Envolto em polémica em vida, até na morte continuam as contradições. Morreu de doença ou foi envenenado? Embora esta última hipótese se comece a levantar em Bissau por certos sectores, não devemos esquecer que estava gravemente doente e que ele próprio tinha conhecimento do seu fim próximo.
O candidato Paulo Gomes, que conta com o apoio do Banco Mundial e não da Nigéria (ao contrário do que sectores kumbistas do PRS quiseram fazer crer), tem vindo aumentar a sua popularidade, sendo o candidato dos jovens e de outros partidos, o que fazia perigar as oportunidades do candidato de Kumba Yalá. Tanto mais que Paulo Gomes tem contado também com o apoio crescente dos partidários de Domingos Simões Pereira…
O tabuleiro de Nabian, é o tabuleiro preferido dos nigerianos.
Este, com Kumba vivo, tinha um apoio considerável, embora não necessariamente decisivo, devido à divisão do eleitorado balanta. Com Kumba morto, Nabian perde essa base de sustentação, a menos que se crie o mito de que Kumba foi envenenado… Aí, aumentam as probabilidades de um apoio único dos balantas.
As declarações do médico de Kumba de que o funeral só se realizará após as eleições, após a vitória de Nuno Nabian são esclarecedoras… Há tempo para tentar criar o mito de que Kumba foi assassinado… uma notícia a surgir, convenientemente em caso de dificuldades de Nabian, antes da votação.
Mas há um dado a ter em consideração, no meio das contradições que envolvem a morte de Kumba Yalá, o seu médico e sobrinho, descaiu-se ao afirmar que o próprio Kumba lhe disse: “eu vou ser sepultado só depois da vitória de Nuno Gomes Nabian”… Uma pergunta nos surge aqui: se Kumba estava consciente, a probabilidade de ter morrido de doença é muito maior, do que a de ter sido envenado. A hipótese envenenamento só interessa mesmo aos filhos “órfãos” do kumbismo e de Kumba. Saudades, não deixa!
fonte:Pasmalu


G.BISSAU:KY

                                         Abril: mês fatídico

Kumba já se foi! Abril confirma-se como mês fatal para golpistas e transitórios. Tiros mil? Mortes mil? Prisões mil?
Bubo afastado, Kumba, morto… e Indjai? Como fica?


fonte:PASMALU

G.BISSAU:KY

MESMO MORTO, KUMBA CONTINUA A CRIAR PROBLEMAS AO PAÌS.TPanaque

quinta-feira, 3 de abril de 2014

G.BISSAU:EG


"O POVO É QUEM MAIS ORDENA"

MATCHUNDADI

Obama: sonâmbulo que caminha para a guerra

 
Obama: sonâmbulo que caminha para a guerra. 20098.jpeg

Agressão fantasiada de idealismo Será que Obama dá-se conta de que está arrastando os EUA e seus estados-fantoches rumo à guerra com Rússia e China? Ou estará sendo manipulado nessa rota de desastre pelos seus funcionários e redatores de discursos neoconservadores? A 1ª Guerra Mundial (e também a 2ª Guerra Mundial) foi resultado das ambições e erros de um número bem pequeno de pessoas. Só havia um chefe de Estado realmente envolvido: o presidente da França.

Em The Genesis of the World War, Harry Elmer Barnes mostra que a 1ª Guerra Mundial foi obra de quatro ou cinco pessoas. Três se destacam: Raymond Poincaré, presidente da França; Sergei Sazonov, ministro de Relações Exteriores da Rússia; e Alexander Izvolski, embaixador da Rússia na França. Poincaré queria arrancar da Alemanha a Alsace-Lorraine; e os russos queriam Istanbul e o Estreito do Bósforo, que conecta o Mar Negro ao Mediterrâneo. Logo perceberam que suas ambições exigiam uma grande guerra europeia e trabalharam até conseguir sua desejada guerra.

Formou-se uma aliança franco-russa. Essa aliança foi o veículo para obter a guerra. O governo britânico, graças à incompetência ou à estupidez, o que fosse, de seu ministro de Relações Exteriores, Sir Edward Grey, foi empurrado para a Aliança franco-russa. A guerra foi iniciada pela mobilização da Rússia. O kaiser alemão, Guilherme II, levou a culpa pela guerra, apesar de ter feito todo o possível para evitá-la.

O livro de Barnes foi publicado em 1926. Sua recompensa por denunciar e confrontar com a verdade todos os corruptos historiadores da corte foi ser acusado de ter recebido dinheiro dos alemães para escrever o que escrevera. 86 anos depois, o historiador Christopher Clark, em seu livro Sleepwalkers,[1] chega, essencialmente, à mesmíssima conclusão que Barnes.

Na história que me ensinaram, a guerra foi culpa da Alemanha, por ter desafiado a supremacia naval britânica (porque construíra navios de guerra 'demais'). Os historiadores de corte que nos contaram essa fábula ajudaram a empurrar o mundo para a 2ª Guerra Mundial.

E agora estamos outra vez na trilha rumo a mais uma guerra mundial. Há cem anos, uma guerra mundial teve de ser inventada com muitos cuidados, para que não se vissem imediatamente todos os interessados nela. A Alemanha teve de ser apanhada de surpresa. Os britânicos tiveram de ser manipulados e, claro, o povo, em todos esses países, teve de ser intoxicado com muita propaganda e incansável lavagem cerebral.

Hoje, se anda em direção à guerra desavergonhadamente à vista de quem queira ver. As mentiras são descaradas, os mentirosos são ainda mais descarados, e todo o ocidente está participando ativamente: tanto os estados quando as empresas-imprensa.

O primeiro-ministro do Canadá, fantoche dos EUA, Stephen Harper, mentiu descaradamente pela televisão canadense que o presidente Putin da Rússia invadira a Crimeia, ameaçara a Ucrânia e estaria agora reiniciando a Guerra Fria. O jornalista entrevistador lá estava e lá ficou, acenando com a cabeça, para que não restasse nenhuma dúvida sobre o quanto concordava integralmente com todas aquelas mentiras enunciadas desavergonhadamente à frente das câmeras.

O roteiro que Washington entregou ao seu servo canadense foi entregue também a todos os serviçais de Washington e por todos os cantos no ocidente a mensagem é idêntica. "Putin invadiu e anexou a Crimeia, Putin só pensa em reconstruir o Império Soviético, temos de deter Putin."

Ouço muitos canadenses ultrajados, porque o governo que elegeram representa Washington e não representa os canadenses, mas por pior que Harper seja, Obama e a rede Fox "News" são piores que ele.

Dia 26/3, contra minha vontade, assisti a um fragmento das 'notícias' distribuídas pela rede Fox. O órgão de propaganda de Murdoch 'noticiava' que Putin reiniciara a prática soviética de exercícios físicos obrigatórios. A rede Fox de 'notícias' converteu a matéria em gesto ameaçador e perigosíssimo contra o ocidente. A rede Fox inventou até um 'especialista', cujo nome, se ouvi bem, é alguma coisa parecida com "Eric Steckelbeck". O 'especialista' disse que Putin estava criando "a juventude de Hitler", de olho na reconstrução do império soviético.

A mentira extraordinariamente descarada de que a Rússia teria enviado um exército à Ucrânia e anexado a Crimeia é agora aceita como fato em todo o ocidente, até entre gente que critica a política dos EUA para a Rússia.

Obama, cujo governo dos EUA derrubou governo democraticamente eleito na Ucrânia e nomeou um governo de doidos que ameaçou as províncias russas da Ucrânia, mente cada vez que acusa Putin de "invadir e anexar" a Crimeia.

Obama, ou os que mandam nele e o programam, estão confiando na total ignorância histórica dos povos ocidentais. A ignorância e a credulidade mal informada dos povos ocidentais permitem que neoconservadores norte-americanos modelem a seu gosto as 'notícias' que controlam as mentes e enchem as cabeças.

Obama declarou recentemente que a destruição que Washington levou ao Iraque - mais de um milhão de mortos, quatro milhões de desalojados, infraestrutura em ruínas, violência sectária explodindo, o país em total ruína - não chegaria nem perto da desgraça que seria a Rússia ter aceito a autodeterminação dos crimeanos. O secretário de Estado dos EUA John Kerry chegou a ordenar (?!) a Putin que impedisse o referendo e não deixasse que os crimeanos exercessem a própria autodeterminação.

O discurso de Obama dia 26 de março no Palácio das Belas Artes em Bruxelas é evento surreal. Está muito além da hipocrisia. Obama diz que os ideais ocidentais são desrespeitados pela autodeterminação na Crimeia. A Rússia, diz Obama, tem de ser punida pelo ocidente, por ter permitido que os crimeanos exercessem seu direito à autodeterminação. A volta de uma província russa, por decisão de seu próprio povo, à Federação à qual viveu integrada por 200 anos, é apresentada por Obama como ato ditatorial, antidemocrático, de tirania. É ouvir (http://rt.com/usa/obama-brussels-nato-crimea-469/) e não acreditar nos próprios ouvidos.

Lá estava Obama, cujo governo acabava de derrubar o governo eleito e democrático da Ucrânia e de substituí-lo por doidos selecionados por Washington, a falar do ideal de que "as pessoas, nas nações, podem tomar suas próprias decisões sobre o próprio futuro." Isso, precisamente, foi o que fez a Crimeia. Contra isso, precisamente, os EUA promoveram o golpe em Kiev. Na mente distorcida de Obama, autodeterminação é aceitar governos impostos por Washington.

Lá estava Obama, que reduziu a farrapos a Constituição dos EUA, falando de "direitos individuais e estado de direito". Onde está esse estado de direito? Não em Kiev, com certeza, onde governo eleito foi derrubado pela força. Não nos EUA, tampouco, onde o Executivo desperdiçou completamente o recém nascido século 21, impondo um governo que não conhece a lei e se vê como se vivesse acima da lei. Habeas corpus, o devido processo legal, o direito a julgamento público, a determinação da culpa sempre por jurados independentes e antes, claro, de o suspeito ser preso ou executado, e o direito à privacidade, todos esses direitos foram atropelados pelos governos Bush/Obama. A tortura agride tanto a lei internacional quanto agride a lei nos EUA; pois Washington implantou centros de tortura por todo o planeta.

Como é possível que o representante dos criminosos de guerra dos EUA fale a público europeu, pregue respeito ao "estado de direito", "direitos individuais", "dignidade humana", "autodeterminação", "liberdade"... sem que os presentes explodam em gargalhadas?

Washington é o governo que invadiu e destruiu o Afeganistão e o Iraque, à base de mentiras. Washington é o governo que financiou e organizou a derrubada dos governos da Líbia e de Honduras e que está hoje tentando fazer a mesma coisa na Síria e na Venezuela. Washington é o governo que mata com aviões e com drones populações inteiras nos estados soberanos do Paquistão e do Iêmen.

Washington é o governo que mantém soldados por toda a África. Washington é o governo que cercou Rússia e China com bases militares. E são essas gangues de criminosos de guerra em Washington que, agora, dizem que defendem ideais internacionais contra a Rússia.

Ninguém aplaudiu o discurso ensandecido e sem sentido de Obama. Mas a evidência que a Europa aceite sem protestar tais e tantas mentiras, de mentiroso conhecido, indica que cresce o impulso em direção à guerra, a favor da qual Washington tanto trabalha.

Obama quer mais tropas da OTAN estacionadas na Europa Oriental para "conter a Rússia". Obama disse que reforçar a presença militar nas fronteiras da Rússia daria segurança à Polônia e aos estados do Báltico de que, como membros da OTAN, estariam protegidos contra agressão da Rússia. Essa absoluta sandice foi dita por Obama, embora ninguém tema que a Rússia venha a invadir a Polônia ou os países do Báltico.

Obama não diz é que efeito a presença aumentada de EUA/OTAN e infindáveis jogos de guerra na fronteira russa terão sobre a Rússia. Será que o governo russo concluirá que a Rússia está na iminência de ser atacada e atacará primeiro? Postura temerária, descuidosa, irresponsável, como a de Obama, é ingrediente sempre presente quando começam todas as guerras.

Ao dizer que "a liberdade não é grátis", Obama pressiona a Europa Oriental para que ponha mais dinheiro para construir-se militarmente para confrontar a Rússia.

A posição do governo dos EUA e de seus estados fantoches (Europa Ocidental e Oriental, a Grã-Bretanha, o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia, a Geórgia, o Japão) e outros aliados comprados com sacos cheios de dinheiro é a de que a violação, pelos EUA, da lei internacional - tortura, invasão de estados soberanos, por invasores acobertados por mentiras, golpes e mais golpes mais derrubar governos eleitos democraticamente que não se curvem aos EUA - nada é senão "o país indispensável e excepcional", levando "liberdade e democracia ao mundo". Mas a Rússia, ao aceitar a autodeterminação do povo crimeano, que livremente opta por se ligar à Federação Russa, seria "violar a lei internacional".

Mas e que lei internacional os EUA e seus fantoches ainda não violaram?!

Obama, cujo governo nos últimos poucos anos violentou o Afeganistão, o Iraque, a Síria, a Líbia, o Paquistão, o Iêmen, a Somália, o Líbano, o Irã, Honduras, Equador, Bolívia e Venezuela e que agora tenta violentar a Rússia, foi a Europa para dizer, lá, que "grandes nações não podem violentar nações menores". E o que Obama e seus escrevinhadores de discursos pensam que os EUA fizeram sem parar, até hoje, todos os dias do século 21?

Quem, algum dia, seja onde for, poderia acreditar que Obama, cujo governo é responsável por mortes de inocentes todos os dias, no Afeganistão, no Iraque, no Paquistão, no Iêmen, na Líbia e na Síria, dê alguma importância a alguma democracia na Ucrânia?!

Obama derrubou o governo ucraniano para conseguir meter o país na OTAN, expulsar a Rússia de sua base naval no Mar Negro e pôr bases de mísseis dos EUA junto às fronteiras da Rússia. Agora, Obama está furioso, porque seu plano não saiu como o previsto. E joga sua ira e sua frustração contra a Rússia.

Com o delírio que toma conta dos EUA, de que o país representaria o idealismo contra a agressão russa - delírio estimulado pela imprensa-empresa, a mídia presstituta - a votação na Assembleia Geral da ONU, do colar de estados fantoches, o autismo mais autorreferente, mais arrogante infla os peitos em Washington.

Com a crescente arrogância, crescem os clamores para punir a Rússia, demoniza-se cada dia mais a Rússia e Putin, mais mentiras ecoam pela mídia presstituta na voz dos palhaços de sempre. A violência ucraniana contra residentes russos provavelmente crescerá, com a propaganda anti-Rússia. Putin pode ser forçado a enviar tropas russas para defender russos.

Assim como Obama traveste sua agressão contra a Rússia como idealismo que resiste a ambições territoriais do 'inimigo', assim também os ingleses, franceses e norte-americanos apresentaram sua 'vitória' na 1ª Guerra Mundial, como o triunfo do idealismo contra o imperialismo e as ambições territoriais de alemães e austríacos.

Mas, na Conferência de Versailles, os bolcheviques (o governo do czar não conseguiu ganhar o Estreito e, em vez disso, perdeu o país para Lênin),

"revelaram a existência dos notórios "Tratados Secretos" que constituíam o mais sórdido programa de saque territorial que jamais se viu na história da diplomacia. Viu-se que o verdadeiro motivo da Entente na Grande Guerra foi a tomada de Constantinopla e dos Estreitos, pela Rússia; não só a volta da Alsace-Lorraine para a França, mas a militarização de toda a margem ocidental do Reno, que implicou a tomada de um território historicamente muito mais, e há muito mais tempo, conectado com a Alemanha, do que a Alsace-Lorraine jamais fora conectada com a França; a Itália foi recompensada por ter entrado na guerra, com vastos territórios roubados à Áustria e aos iugoslavos; e sequestraram-se as posses do império alemão, e roubaram a marinha mercante alemã, e a marinha de guerra alemã foi destruída, no interesse do poder crescente do Império Britânico" (Barnes, pp. 691-692).

A parte que coube aos norte-americanos desse butim foram os investimentos alemães e austríacos congelados nos EUA.

Os objetivos secretos de britânicos, russos e franceses naquela guerra foram ocultados da opinião pública, que foi tornada cega e surda por propaganda a favor de uma guerra cujos resultados foram absolutamente diferentes das intenções dos que causaram a guerra. Parece que ninguém consegue aprender com a história.

Hoje, estamos assistindo ao mundo ser outra vez arrastado para a guerra, por mentiras e propaganda, dessa vez em nome da hegemonia mundial dos EUA. *****

FONTE:PRAVDA RU

LEI DA VIDA

"NÃO FAÇA DA TUA VIDA UM RASCUNO.PODERÁS NÃO TER TEMPO DE PASSA-LA A LIMPO."


Mario Quintana

G.BISSAU:EG

"ELEIÇÕES LIVRES,JUSTAS E TRANSPARENTES."

G.BISSAU:EG

KUMBA I. ANDA GORDO QUE NEM UM TEXUGO.É PRECISO SABER E IMEDIATAMENTE QUEM É QUE O ANDA ALIMENTAR.TPanaque

G.BISSAU:EG

  • DOMINGOS SP PENSA QUE A ÁGUA É AZUL.TPanaque