sexta-feira, 30 de novembro de 2012

GUINÉ:BISSAU

                                ANO DO GOLPE DE ESTADO


"A GUINÉ-BISSAU REGISTOU ESTE ANO UM  AUMENTO DE 25 % DE NOVAS  INFECÇÕES DE SIDA".


 A subida de taxa deve-se a falta de recursos financeiros para a prossecução de actividades de prevenção a doença. Foi o que apurou o nosso correspondente em Bissau, Lassana Cassama, durante a entrevista com o Director de Programa de Seguimento e Avaliação do Secretariado Nacional de Luta contra Sida.

Os dados contradizem largamente a estatística reconfortante do ano passado, isto quanto a taxa de novas infecções.

Falava-se da estagnação em 2011, mas este ano verificou-se uma subida assustadora de taxa em 25% de novas infecções, enquanto o quadro geral aponta para 3.3%, um número assustador em comparação aos países vizinhos, nomeadamente o Senegal, situado em 0,2% e a Guiné-Conakry, com pouco mais.

E a propósito de cenário, ouvido pela Voz de América, o Director de Programa de Seguimento e Avaliação do Secretariado Nacional de Luta contra Sida, Adulai Jalo, descreveu o panorama geral da prevalência do VIH na população guineense.

Esta estatística, para técnicos de saúde não só representa uma grande preocupação, mas sim sugere profunda implementação dos planos programados, sobretudo a execução de actividades que se assentam na supervisão das células do interior do país, o tratamento e despistagem, formação e capacitação dos técnicos a nível de prestação de cuidados, registo e reportagem de informações para o central de controlo.

Acções que não foram ou foram efectuadas com enormes deficiências, por falta de fundos financeiros. Basta recordar que em 2012, o Secretariado Nacional de Luta contra Sida esperava de doadores uma de 6 milhões e 599 mil euros, montante que jamais foi recebido, salvo a injecção financeira direccionada apenas para compra de medicamentos, tanto assim que o disparo da cifra de novas infecções assenta na falta de recursos financeiros.VOZ DE AMÉRICA 


 SINTOMAS DA SIDA 


Os vírus são os menores de todos os organismos causadores de doenças, muito menores do que as bactérias. Conheça neste artigo os sintomas da sida.
A gripe, a paralisia infantil e o resfriado comum são causados por diferentes vírus.
Uma vez que o vírus penetra numa célula hospedeira, ele poderá matar a célula ou simplesmente ficar “dormente” ali até tornar-se posteriormente mais ativo.
No caso do vírus da Sida, talvez sejam necessários cinco ou mais anos para os sintomas se manifestarem.
O que torna o vírus da Sida tão letal é que ele ataca e inutiliza células importantes inclusive glóbulos brancos que o corpo produz para resistir às doenças.
Esses glóbulos brancos (chamados linfócitos T4) constituem a principal defesa do corpo contra doenças.
Quando esses glóbulos brancos são inutilizados pelo vírus da Sida, não mais conseguem realizar seu trabalho.
Assim, o sistema imunológico do corpo é destruído. Infecções que antes talvez não representassem ameaça à vida são agora uma ameaça.
Estas incluem outros vírus, parasitas, bactérias, fungos ou diversos tipos de câncer.
Uma vez que o corpo não mais é capaz de combater essas infecções, elas evoluem até a morte da vítima.
Tais infecções são chamadas de oportunistas. Tiram proveito da oportunidade que a supressão do sistema imunológico do corpo lhes proporciona.Uma pessoa com Sida pode contrair diversas dessas infecções ao mesmo tempo.Alguns dos sintomas da sida são: fadiga prolongada e inexplicável, inchaço de gânglios que pode durar meses, febres persistentes ou suores noturnos, diarréia persistente, inexplicável perda de peso, lesões descoloradas da pele ou das membranas mucosas que não desaparecem, tosse persistente e inexplicável, um revestimento espesso e esbranquiçado na língua ou na garganta e o fácil surgimento de hematomas ou sangramentos inexplicáveis.
Estes sintomas da sida iniciais são muitas vezes chamados de “Complexo Relacionado com a Sida”, ou ARC (AIDS Related Complex). Estes sintomas podem demorar entre cinco a dez anos a começarem a aparecer, o que faz com que a doença comece a ser atenuada muito tarde.
Quando a Sida se estabelece plenamente, doenças letais se desenvolvem.
Entre as mais comuns estão as infecções pulmonares causadas por parasitas conhecidos comoPneumocystis carinii, e o cancro da pele chamado de sarcoma de Kaposi, que também envolve órgãos internos.
Além disso, o vírus da Sida pode afetar o cérebro, causando paralisia, cegueira, demência e por fim a morte.
A Sida plenamente estabelecida é acompanhada de dor e de incontrolável perda de peso, ficando o corpo cada vez mais fraco até que ocorra a morte.
Em África, a Sida tem sido associada à ‘doença do emagrecimento’, termo que descreve a grande perda de peso que acompanha a diarréia.
O prazo decorrente entre o início da doença do emagrecimento e a morte pode variar entre menos de um ano a vários anos.


Vírus Persistente

Há outro fator que contribui para tornar o vírus da Sida mais letal do que os demais. Ele possui mecanismos inerentes para sobreviver que não são comuns a outros vírus.
Por exemplo, nos humanos o vírus da gripe talvez dure apenas alguns dias ou semanas, e ele estimula os anticorpos que ajudam a proteger a vítima contra infecção adicional proveniente daquele vírus específico.
Uma vez que a epidemia segue o seu curso, ela desaparece. A gripe pandémica de 1918 durou somente cerca de um ano.
O vírus da febre amarela depende de mosquitos, que diminuem de número com a mudança de estação.
O sarampo pode também acometer rapidamente uma população suscetível e depois desaparecer.
No entanto, presume-se que o vírus da Sida seja persistente. É provável que ele permaneça no hospedeiro humano durante a vida toda e não desapareça por si só.
A vítima não se recupera da Sida plenamente estabelecida, e assim é incapaz de criar um tipo de imunidade que resistiria a uma recorrência.
Além disso, o vírus da Sida revelou uma variação significativa na sua composição genética, tornando mais difícil o desenvolvimento duma vacina.
E os vírus passam geralmente por mutações, isto é, modificam o seu caráter. Por exemplo, há muitos tipos diferentes de vírus de gripe e de resfriado.
Do mesmo modo, já se identificou um segundo tipo de vírus da Sida na África e em outros lugares, de modo que talvez seja necessária uma vacina diferente para cada tipo.EmForma.net 

Sem comentários:

Enviar um comentário