segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

GUINÉ-BISSAU


                                          
EMBARAÇO DIPLOMÁTICO
" Elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP foram impedidos de entrar na Guiné-Bissau, por não terem os respetivos vistos, noticiou Rádio Renascença, na noite de segunda-feira.
Os elementos do GOE deviam ir substituir os camaradas destacados na Guiné-Bissau, que viriam a Portugal passar o Natal, segundo a Renascença.
A emissora católica portuguesa adiantou que “a situação está a causar mal-estar diplomático entre as autoridades de Lisboa e Bissau”, e acrescenta que “em causa está o facto de o Governo português não reconhecer o atual executivo de transição na Guiné”.
A Renascença ouviu o porta-voz do Governo de transição da Guiné- Bissau, Fernando Vaz, que considerou, segundo a emissora, que, “se o executivo português não concede visto ao encarregado de negócios guineense, então o Governo de transição também não passa vistos para os elementos do GOE, que fazem a segurança da embaixada portuguesa”.
Fernando Vaz, ministro da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares, no Governo de transição da Guiné-Bissau, frisou que não se trata de “retaliação”, mas sim de “reciprocidade em relação aos atos do Governo português”.Renascença
“O Governo português deve deixar de fazer política virtual e fazer uma política real. É urgente que o Governo português comece a fazer uma política realista, que entenda que, na realidade, quem governa a Guiné é o Governo que está aqui instalado, o Governo de transição, e que estabeleça, com esse Governo, as relações que sempre teve”, advertiu o ministro guineense que acrescentou: “Não faz sentido prosseguir numa situação absurda e incompreensível”.
Até ao momento a Lusa não conseguiu obter qualquer declaração dos ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna."

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