quarta-feira, 24 de abril de 2013

G.BISSAU

GIABA REPROVA O DESEMPENHO DO GOVERNO. NÃO HÁ VOLTA A DAR. A G. BISSAU NÃO CUMPRE EM NADA.

 Anti-branqueamento de Capitais Contra o Financiamento do Terrorismo


As autoridades da Guiné-Bissau foram classificadas como tendo um fraco compromisso no que respeita ao Anti-branqueamento de Capitais Contra o Financiamento do Terrorismo (ABC/CFT).
A conclusão consta do relatório anual, referente a 2011, do Grupo
Intergovernamental de Acção Contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental (GIABA).

De acordo com a GIABA, a Guiné-Bissau é um dos países membros da organização que tem vindo atrasar-se no desenvolvimento do seu regime de ABC/CFT.

«Infelizmente, o progresso tem sido muito lento, apesar de todo o apoio que foi fornecido pelo GIABA, OUNDC e os outros intervenientes», disse o GIABA, acrescentando que a situação tem tido um impacto negativo sobre a Guiné-Bissau e que o Governo precisa de mostrar compromisso político e colocar outros recurso para permitir que a Unidade de Inteligência Financeira, bem como outras instituições com responsabilidade de implementação de medidas de ABC/CFT, funcionem de forma optimizada.

«A comunidade internacional seria mais incentivada a prestar apoio se o Governo da Guiné-Bissau mostrasse o seu compromisso em resolver os seus problemas em relação a esta matéria», advertiu o GIABA.

No aspecto do ambiente político no país, a organização referiu que a classe política guineense é bastante competitiva, contudo, institucionalmente fraca, sofrendo rotineiramente interferências dos militares e mudanças de alianças pessoais.

O GIABA informou ainda que, muitas das vezes, os líderes de formações políticas são incapazes, ou não querem executar plenamente as suas funções nos termos da Constituição e da agenda política, porque os militares têm mostrado repetidamente a prontidão para o uso da força, através de golpes de Estado.

O documento refere ainda, entre outros aspectos, a situação económica e financeira, a situação de crimes predicados no país, bem como a assistência técnica da organização à Guiné-Bissau.

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